Ações desvalorizadas da Petrobras foram vistas como oportunidade única
Publicado: 20 de dezembro de 2014 às 14:02 - Atualizado às 14:10
Soros fechou o terceiro trimestre com 5,1 milhões de ações e opções
de compras da Petrobras. No período anterior, ele tinha 2,4 milhões de
papéis, também acima dos 2 milhões do primeiro trimestre, de acordo com
dados enviados pela Soros Fund Management, que administra cerca de US$
28 bilhões, para a Securities and Exchange Commission (SEC, que regula o
mercado de capitais norte-americano).
Pelas regras dos EUA, os fundos precisam informar à SEC a cada trimestre como estão suas carteiras no fechamento do período, com a quantidade de ações e as empresas em que investem.
Já outros grandes fundos dos EUA têm vendido ações da Petrobras. A Millennium Management, que administra cerca de US$ 22 bilhões, reduziu sua exposição em 86% no terceiro trimestre comparado com o segundo período de 2014. A Discovery Capital, que faz a gestão de US$ 15 bilhões, cortou em 28%, e a D.E. Shaw, com recursos de US$ 34 bilhões, em 9%.
Outros fundos foram ainda mais radicais. A AlphaBet Management, que agora se chama Saiers Capital e administra US$ 2 bilhões, zerou a posição. A Arrowstreet Capital, que faz a gestão de US$ 25 bilhões, também se desfez dos 1,1 milhões papéis da petroleira, segundo os dados da SEC compilados pelo site especializado em fundos de hedge InsiderMonkey.
Os American Depositary Receipts (ADRs), recibos que representam ações da Petrobras e são negociados na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse, na sigla em inglês), acumulam queda de 50% este ano. Uma série de notícias negativas nos últimos meses tem ajudado a provocar estas perdas. Entre elas, as denúncias de corrupção na empresa, prisão de executivos da companhia e de prestadoras de serviços, falta de divulgação do balanço do terceiro trimestre, alto endividamento e a queda do preço internacional do petróleo.
Na avaliação dos analistas de petróleo do Credit Suisse, Andre Sobreira e Vinicius Canheu, a Petrobras já quebrou uma série de promessas feitas aos investidores e é crucial, para restaurar a confiança, que a empresa apresente números e metas confiáveis. (Altamiro Silva Junior/AE)
COMENTARIOS
Pelas regras dos EUA, os fundos precisam informar à SEC a cada trimestre como estão suas carteiras no fechamento do período, com a quantidade de ações e as empresas em que investem.
Já outros grandes fundos dos EUA têm vendido ações da Petrobras. A Millennium Management, que administra cerca de US$ 22 bilhões, reduziu sua exposição em 86% no terceiro trimestre comparado com o segundo período de 2014. A Discovery Capital, que faz a gestão de US$ 15 bilhões, cortou em 28%, e a D.E. Shaw, com recursos de US$ 34 bilhões, em 9%.
Outros fundos foram ainda mais radicais. A AlphaBet Management, que agora se chama Saiers Capital e administra US$ 2 bilhões, zerou a posição. A Arrowstreet Capital, que faz a gestão de US$ 25 bilhões, também se desfez dos 1,1 milhões papéis da petroleira, segundo os dados da SEC compilados pelo site especializado em fundos de hedge InsiderMonkey.
Os American Depositary Receipts (ADRs), recibos que representam ações da Petrobras e são negociados na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse, na sigla em inglês), acumulam queda de 50% este ano. Uma série de notícias negativas nos últimos meses tem ajudado a provocar estas perdas. Entre elas, as denúncias de corrupção na empresa, prisão de executivos da companhia e de prestadoras de serviços, falta de divulgação do balanço do terceiro trimestre, alto endividamento e a queda do preço internacional do petróleo.
Na avaliação dos analistas de petróleo do Credit Suisse, Andre Sobreira e Vinicius Canheu, a Petrobras já quebrou uma série de promessas feitas aos investidores e é crucial, para restaurar a confiança, que a empresa apresente números e metas confiáveis. (Altamiro Silva Junior/AE)
COMENTARIOS
- Graziella Born ·Acho que ele vai se tornar socio majoritário, com direito a compra quando a Petrobras for a Leilão por dividas ( porque os processos estrangeiros com certeza irão resultar em condenações milionarias).
- ealvesa (entrou usando yahoo)
- arthur.latache (entrou usando yahoo)A R$ 1,99 só para homenagear ilustre figura; mas não deve descer muito abaixo do atual valor, já é muito menos que o valor contábil, mesmo considerando os passivos judiciais que estão por aí. Quando recomeçar a crescer será quase uma corrida do ouro.
O CARA sabe mesmo das coisas e está pagando hedge pois sabe que deste mato sai coelho; a única coisa ruim é terem publicado a ação, pois faz com que outros queiram seguir o exemplo e o valor não vai descer tanto como ele gostaria.
Espera para ver quando o petróleo voltar a subir e todos quererem uma posição comprada barata de óleo. - Aparecido De Souza Lima ·Para quem gosta e pode arriscar, esse, um dos momentos. Colocando essa corja entre paredes, com uma só porta de aço, eu acredito e creditaria.
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