sábado, 20 de dezembro de 2014

PSDB pede ao TSE cassação de registro de Dilma e diplomação de Aécio como presidente



quinta-feira, 18 de dezembro de 2014 21:12 BRST
 
 
SÃO PAULO (Reuters) - O PSDB e a coligação que teve o senador Aécio Neves (MG) como candidato à Presidência entrou com pedido de cassação do registro da candidatura da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer, reeleitos em outubro, por abuso de poder durante a campanha deste ano.







Na ação encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira, os tucanos também pedem a diplomação de Aécio e do seu candidato a vice, Aloysio Nunes Ferreira, como presidente e vice. Dilma, que foi reeleita em segundo turno com 54,5 milhões de votos, ante um pouco mais de 51 milhões de votos de Aécio, foi diplomada como presidente nesta quinta-feira.



"A eleição presidencial de 2014, das mais acirradas de todos os tempos, revelou-se manchada de forma indelével pelo abuso de poder, tanto político quanto econômico, praticado em proveito dos primeiros réus, Dilma Vana Rousseff e Michel Miguel Elias Temer Lulia, reeleitos presidente e vice-presidente da República, respectivamente", afirma a ação.


Após os tucanos entrarem com a ação, o presidente do TSE, Dias Toffoli, disse em discurso durante cerimônia de diplomação de Dilma, que não haverá "terceiro turno" das eleições presidenciais na Justiça Eleitoral.


"As eleições de 2014, concluídas no dia 26 de outubro deste ano, para o Poder Judiciário Eleitoral é uma página virada", disse Toffoli.


"Que os especuladores se calem. Já conversei com a Corte e é essa a posição, inclusive do nosso corregedor-geral eleitoral, com quem conversei, e de toda a composição."


No pedido, a coligação de oposição citam pronunciamentos feitos por Dilma em cadeia nacional, o adiamento da divulgação de dados supostamente desfavoráveis ao governo por entidades como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e a divulgação do que classificam como "deslavadas mentiras" contra adversários no horário eleitoral obrigatório.


Os tucanos argumentam ainda que a "a legitimidade dos reeleitos é extremamente tênue", já que a diferença de votos entre Dilma e Aécio foi pequena.


Por fim, a ação movida pelo PSDB pede que Dilma e Temer sejam declarados inelegíveis e que os registros de suas candidaturas sejam cassados. Pede também que "sejam diplomados como presidente e vice-presidente os candidatos componentes da chapa formada pelos requerentes", numa referência a Aécio e Aloysio Nunes.


(Por Eduardo Simões)

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