sábado, 20 de dezembro de 2014

O que dá pra rir dá pra chorar.


O choro de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) na sua despedida da presidência da Câmara dos Deputados e do mandato parlamentar não foi de emoção com as falsas homenagens tão normais nestes momentos da vida pública. Foi de medo. Derrotado pelo candidato do PT na disputa pelo governo do seu estado, por ter sido traído por Lula e Dilma, a quem tanto serviu ao longo dos anos, Alves deveria receber um ministério como prêmio de consolação. 
Micou! Seu nome encabeça a lista da delação premiada de Paulo Roberto Costa como um dos políticos peemedebistas que receberam propina do Petrolão. Hoje o Estadão informa que Dilma Rousseff já tirou o nome de Alves da lista dos ministeriáveis, pois não quer levar a crise para dentro do Palácio do Planalto. Com isso, Alves não terá imunidade parlamentar e será julgado como um criminoso comum, se ficar provada a sua participação no Petrolão. 
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