O choro de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) na sua despedida da
presidência da Câmara dos Deputados e do mandato parlamentar não foi de
emoção com as falsas homenagens tão normais nestes momentos da vida
pública. Foi de medo. Derrotado pelo candidato do PT na disputa pelo
governo do seu estado, por ter sido traído por Lula e Dilma, a quem
tanto serviu ao longo dos anos, Alves deveria receber um ministério como
prêmio de consolação.
Micou! Seu nome encabeça a lista da delação
premiada de Paulo Roberto Costa como um dos políticos peemedebistas que
receberam propina do Petrolão. Hoje o Estadão informa que Dilma Rousseff
já tirou o nome de Alves da lista dos ministeriáveis, pois não quer
levar a crise para dentro do Palácio do Planalto. Com isso, Alves não
terá imunidade parlamentar e será julgado como um criminoso comum, se
ficar provada a sua participação no Petrolão.
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