natureza brilhante
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*Colaborou Jéssica Miwa
A biodiversidade do mundo animal nos surpreende mais a cada dia, não é mesmo? Quando achamos que já conhecemos o bastante, 180 espécies de peixes aparecem para nos encantar ainda mais com a natureza.
Em 2011, cientistas do Museu Americano de História Natural perceberam, por acaso, uma enguia verde brilhante nas fotos de uma expedição no fundo do mar das Ilhas Cayman, território britânico no sul do Caribe.
Curiosos, logo organizaram grupos de estudo para mergulhar e entender do que se tratava. Resultado? Não apenas uma enguia, mas mais de 180 novas espécies, que brilham em tons de verde, laranja e vermelho, foram descobertas. "No início, achamos que era uma brincadeira do fotógrafo, que ele tinha usado Photoshop nas imagens", conta John Sparks, do Museu Americano de História Natural.
Mas o que faz, de fato, os peixes brilharem? A biofluorescência. Funciona da seguinte maneira: o organismo absorve luz e a reflete, com uma cor diferente. Corais, águas-vivas, e outros animais com a propriedade, são conhecidos desde a década de 1960, mas este é o primeiro registro de peixes. "Levamos mais de dois anos para desenvolver diferentes equipamentos necessários para estudar peixes biofluorescentes", conta Sparks.
O Plos One*, publicação online que divulga novidades científicas, disponibilizou documento que revela detalhes da pesquisa. Os peixes já foram organizados em 16 ordens, 51 famílias e 105 gêneros.
Veja o vídeo realizado pelo Museu Americano de História Natural, com imagens belíssimas e impressionantes dos peixes descobertos:
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