sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Rollemberg vai demitir a militância petista que infesta o GDF ;D

camapnha de agneloOs riscos da demissão em massa dos comissionados. O futuro chefe do Executivo reafirmou a intenção de extinguir 60% dos cargos e demitir 11 mil servidores.



Por trás das mega caminhadas que arrastavam milhares de militantes petistas durante a campanha do governador derrotado Agnelo Queiroz havia uma grande motivação: todos eram funcionários do GDF, ocupantes de cargos comissionados que nos últimos quatro anos ajudaram a inchar a maquina administrativa do Governo do Distrito Federal.



Preocupado com a situação das contas públicas, cujo rombo é estimado em R$ 3,8 bilhões, o governador eleito Rodrigo Rollemberg confirmou a redução do número de Secretarias das atuais 34 (chegaram a ser 39) para 24.



Cerca de 84% dos cargos de confiança nas 31 regiões administrativas são ocupados por comissionado. A maior parte desses servidores é de filiados do PT e de indicados por deputados distritais.



Os deputados distritais até que tentaram impedir a redução das pastas e as demissões de seus apadrinhados sem que passassem pelo crivo da Câmara Legislativa. Mas a lei aprovada para isso foi declarada como inconstitucional pela Justiça. 



O coordenador-geral de transição do governo e futuro secretário da Casa Civil, Hélio Doyle, também confirmou a possibilidade de cortes administrações regionais do Distrito Federal a partir de 2015.


Em levantamentos feitos pela equipe de transição, desde a derrota de Agnelo anunciada pelas urnas já no primeiro turno das eleições, que a maquina governamental vem sofrendo uma paralisia administrativa.


As secretarias e, principalmente as administrações regionais, onde a presença dos comissionados é bem mais forte, estão jogadas às moscas. Centenas e servidores desapareceram dos seus postos de trabalho. O novo governo promete um corte de 60% no número de cargos comissionados em todo Distrito Federal e fará das administrações o seu principal alvo.


As demissões em massa devem ocorrer à partir da primeira semana de janeiro. No entanto, para alguns setores do atual governo pode ser muito perigoso o corte drástico dos 11 mil comissionados que ingressaram no GDF durante a gestão petista. O sistema e informações internas podem sofrer um “bug” no banco de dados.


Até a semana passada a equipe de transição do governador eleito Rodrigo Rollemberg se queixava da falta de informações básicas sobre o caixa. Faltam números exatos sobre contratos, repasses e pagamentos a funcionários terceirizados. E boa parte dessas informações está ou tem o acesso desses comissionados, ou terceirizados, como queiram chamar.

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