sábado, 24 de janeiro de 2015

GRAÇA FOSTER ESTÁ ENVOLVIDA ATÉ A MEDULA NO CASO GASENE

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015




Para não incriminar Graça Foster, Petrobras omitiu informações
Nielmar de Oliveira
Agência Brasil
A Petrobras disse esta quinta-feira (22), em nota oficial, que, em nenhum momento, deixou de colaborar com a Operação Lavo Jato e que não há investigação que não esteja contando com a total cooperação da empresa.
A nota é reação às notícias de que a estatal apresentou recurso no processo envolvendo o Gasoduto do Nordeste (Gasene), no intuito de impedir que o Tribunal de Contas da União (TCU) encaminhasse informação sobre o caso para o Ministério Público Federal, a Polícia Federal ou o Poder Judiciário.
“A Petrobras refuta qualquer alegação de tentativa de impedir o regular prosseguimento das investigações pelo Ministério Público Federal, pela Polícia Federal ou pelo Poder Judiciário. Tanto isso é verdade que, quando da apresentação de seu recurso, os ofícios do TCU haviam sido expedidos ao Ministério Público Federal do Paraná e à Polícia Federal encaminhando os documentos e a minuta de voto de mérito do relator do processo”, diz a nota.
RECURSO
Segundo a estatal, o recurso da empresa questionava o encaminhamento da minuta de voto de mérito, antes de sua apreciação pelo plenário do TCU. “O recurso da Petrobras objetivou que se reestabelecesse o andamento regular do processo. Isso porque foi encaminhada à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal do Paraná relatório da unidade técnica do TCU e respectiva minuta de voto de mérito elaborada pelo ministro-relator André Luís de Carvalho, que reflete seu entendimento prévio e isolado, e não o do tribunal”.
Em consequência da interposição de seu recurso, “a Petrobras entendeu que a disponibilização da minuta de voto de mérito deveria aguardar a apreciação final pelos demais ministros do TCU”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É constrangedora esta tentativa de explicar o inexplicável. Se o Tribunal requereu informações, a Petrobras tem obrigação de atender. A justificativa de existir um recurso nada tem a ver, é como se um feirante estivesse confundindo abacate com abacaxi, somente porque se escrevem de forma parecida. Não há desculpa para deixar de atendeu ao TCU. O fato, indesmentível, é que a funcionária Maria das Graças Foster está envolvida até a medula no chamado caso Gasene, que ocorreu quando ela estava no cargo de diretora da área de Gás. Se estivéssemos num país sério, ela já teria sido demitida e estaria se defendendo de processo judicial. (C.N.)
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