sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Nielmar de Oliveira
Agência Brasil
Agência Brasil
A Petrobras disse
esta quinta-feira (22), em nota oficial, que, em nenhum momento, deixou
de colaborar com a Operação Lavo Jato e que não há investigação que não
esteja contando com a total cooperação da empresa.
A nota é reação às
notícias de que a estatal apresentou recurso no processo envolvendo o
Gasoduto do Nordeste (Gasene), no intuito de impedir que o Tribunal de
Contas da União (TCU) encaminhasse informação sobre o caso para o
Ministério Público Federal, a Polícia Federal ou o Poder Judiciário.
“A Petrobras refuta
qualquer alegação de tentativa de impedir o regular prosseguimento das
investigações pelo Ministério Público Federal, pela Polícia Federal ou
pelo Poder Judiciário. Tanto isso é verdade que, quando da apresentação
de seu recurso, os ofícios do TCU haviam sido expedidos ao Ministério
Público Federal do Paraná e à Polícia Federal encaminhando os documentos
e a minuta de voto de mérito do relator do processo”, diz a nota.
RECURSO
Segundo a estatal, o
recurso da empresa questionava o encaminhamento da minuta de voto de
mérito, antes de sua apreciação pelo plenário do TCU. “O recurso da
Petrobras objetivou que se reestabelecesse o andamento regular do
processo. Isso porque foi encaminhada à Polícia Federal e ao Ministério
Público Federal do Paraná relatório da unidade técnica do TCU e
respectiva minuta de voto de mérito elaborada pelo ministro-relator
André Luís de Carvalho, que reflete seu entendimento prévio e isolado, e
não o do tribunal”.
Em consequência da
interposição de seu recurso, “a Petrobras entendeu que a
disponibilização da minuta de voto de mérito deveria aguardar a
apreciação final pelos demais ministros do TCU”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É constrangedora esta tentativa de explicar o inexplicável. Se o Tribunal requereu informações, a Petrobras tem obrigação de atender. A justificativa de existir um recurso nada tem a ver, é como se um feirante estivesse confundindo abacate com abacaxi, somente porque se escrevem de forma parecida. Não há desculpa para deixar de atendeu ao TCU. O fato, indesmentível, é que a funcionária Maria das Graças Foster está envolvida até a medula no chamado caso Gasene, que ocorreu quando ela estava no cargo de diretora da área de Gás. Se estivéssemos num país sério, ela já teria sido demitida e estaria se defendendo de processo judicial. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É constrangedora esta tentativa de explicar o inexplicável. Se o Tribunal requereu informações, a Petrobras tem obrigação de atender. A justificativa de existir um recurso nada tem a ver, é como se um feirante estivesse confundindo abacate com abacaxi, somente porque se escrevem de forma parecida. Não há desculpa para deixar de atendeu ao TCU. O fato, indesmentível, é que a funcionária Maria das Graças Foster está envolvida até a medula no chamado caso Gasene, que ocorreu quando ela estava no cargo de diretora da área de Gás. Se estivéssemos num país sério, ela já teria sido demitida e estaria se defendendo de processo judicial. (C.N.)
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