Secretários de Estado e professores estaduais terão o mesmo percentual
de reajuste neste ano. Porém, no final das contas, o ganho não será o
mesmo para ambas as categorias. Isto porque o índice será aplicado ao
período em que não houve aumento para cada cargo. A informação é de uma
fonte do governo, que prefere o anonimato.
A proposta do governo seria manter os 5% de reajuste salarial que os professores tiveram em 2013, aplicando-o novamente sobre o valor dos vencimentos de 2014. Com isso, o salário para 24 horas semanais trabalhadas passaria dos atuais R$ 1.455,03 (pago aos profissionais com licenciatura) para R$ 1.527,08.
Já o primeiro escalão está sem correção salarial desde 2007. Aplicando os mesmos 5%, retroativos no período, os vencimentos deles passariam dos atuais R$ 10 mil para R$ 14.070. Um índice de 40%.
A assessoria de imprensa do governo não confirmou as informações da fonte e disse desconhecer projeto neste sentido. A presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira, também disse desconhecer a proposta, apesar de ter se reunido na última segunda-feira com a secretária de Educação, Macaé Evaristo.
De qualquer forma, Beatriz Cerqueira reforçou que a negociação com o governo é para estabelecer em Minas o piso salarial nacional para todos os professores estaduais, que é de R$ 1.917,78 para até 40 horas semanais trabalhadas.
“Nossa situação não pode ser comparada a nenhuma outra categoria do funcionalismo público. Nenhuma teve congelamento de carreira e outra série de prejuízos. O que nos importa não é o reajuste, trata-se de mudar a nossa estrutura de remuneração”.
Reforma
A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa se reuniu nesta terça-feira (13) para analisar a reforma administrativa enviada pelo governador Fernando Pimentel (PT). Mas o encontro durou poucos minutos. O relator da matéria, deputado André Quintão (PT), pediu diligência para que o Executivo forneça mais informações.
Prática de jetons é mantida para titulares empossados
Dos 28 secretários já empossados ou que ainda irão tomar posse no governo de Fernando Pimentel (PT), dez já foram nomeados conselheiros em empresas estatais mineiras. Mas esse número ainda pode aumentar.
Até esta terça-feira (13), tinham sido escolhidos para assumir cadeiras nos conselhos da Cemig, BDMG, Prodemge, Cohab, Codemig e MGS. Até o fim deste mês, ainda serão definidos os conselheiros da Copasa, Gasmig, Emater, Epamig, MGI e Prominas.
A presença dos secretários nos conselhos, recebendo os chamados jetons, contraria a proposta do líder de governo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Durval Ângelo (PT).
O deputado estadual informou ao Hoje em Dia, na semana passada, que Pimentel pretendia aumentar o valor dos vencimentos dos secretários para equipará-los à realidade do mercado, não necessitando, assim, complementar os salários com a participação deles em conselhos de estatais.
Historicamente, os auxiliares diretos do governador fazem parte da composição dos conselhos administrativos e fiscais das estatais como forma de aumentar o valor dos vencimentos. A prática não é ilegal.
Adjunta
Uma situação curiosa surgiu com a formação dos conselhos neste ano. A secretária de Estado Adjunta da Governadoria, Alcione Maria Martins Comonian, receberá mais jetons do que o chefe dela, Eduardo Serrano, titular da pasta.
Enquanto Comonian foi designada para três conselhos (Codemig, Prodemge e MGS), com remuneração de R$ 9,3 mil, Serrano ocupará uma cadeira na Codemig, onde receberá R$ 5 mil mensais.
A proposta do governo seria manter os 5% de reajuste salarial que os professores tiveram em 2013, aplicando-o novamente sobre o valor dos vencimentos de 2014. Com isso, o salário para 24 horas semanais trabalhadas passaria dos atuais R$ 1.455,03 (pago aos profissionais com licenciatura) para R$ 1.527,08.
Já o primeiro escalão está sem correção salarial desde 2007. Aplicando os mesmos 5%, retroativos no período, os vencimentos deles passariam dos atuais R$ 10 mil para R$ 14.070. Um índice de 40%.
A assessoria de imprensa do governo não confirmou as informações da fonte e disse desconhecer projeto neste sentido. A presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira, também disse desconhecer a proposta, apesar de ter se reunido na última segunda-feira com a secretária de Educação, Macaé Evaristo.
De qualquer forma, Beatriz Cerqueira reforçou que a negociação com o governo é para estabelecer em Minas o piso salarial nacional para todos os professores estaduais, que é de R$ 1.917,78 para até 40 horas semanais trabalhadas.
“Nossa situação não pode ser comparada a nenhuma outra categoria do funcionalismo público. Nenhuma teve congelamento de carreira e outra série de prejuízos. O que nos importa não é o reajuste, trata-se de mudar a nossa estrutura de remuneração”.
Reforma
A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa se reuniu nesta terça-feira (13) para analisar a reforma administrativa enviada pelo governador Fernando Pimentel (PT). Mas o encontro durou poucos minutos. O relator da matéria, deputado André Quintão (PT), pediu diligência para que o Executivo forneça mais informações.
Prática de jetons é mantida para titulares empossados
Dos 28 secretários já empossados ou que ainda irão tomar posse no governo de Fernando Pimentel (PT), dez já foram nomeados conselheiros em empresas estatais mineiras. Mas esse número ainda pode aumentar.
Até esta terça-feira (13), tinham sido escolhidos para assumir cadeiras nos conselhos da Cemig, BDMG, Prodemge, Cohab, Codemig e MGS. Até o fim deste mês, ainda serão definidos os conselheiros da Copasa, Gasmig, Emater, Epamig, MGI e Prominas.
A presença dos secretários nos conselhos, recebendo os chamados jetons, contraria a proposta do líder de governo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Durval Ângelo (PT).
O deputado estadual informou ao Hoje em Dia, na semana passada, que Pimentel pretendia aumentar o valor dos vencimentos dos secretários para equipará-los à realidade do mercado, não necessitando, assim, complementar os salários com a participação deles em conselhos de estatais.
Historicamente, os auxiliares diretos do governador fazem parte da composição dos conselhos administrativos e fiscais das estatais como forma de aumentar o valor dos vencimentos. A prática não é ilegal.
Adjunta
Uma situação curiosa surgiu com a formação dos conselhos neste ano. A secretária de Estado Adjunta da Governadoria, Alcione Maria Martins Comonian, receberá mais jetons do que o chefe dela, Eduardo Serrano, titular da pasta.
Enquanto Comonian foi designada para três conselhos (Codemig, Prodemge e MGS), com remuneração de R$ 9,3 mil, Serrano ocupará uma cadeira na Codemig, onde receberá R$ 5 mil mensais.
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