Se aprovada, a nova tarifa passaria a vigorar no dia 1º de março. No ano passado, a Caesb pediu acréscimo de 22%, mas o índice aprovado foi de 7,39%
carla.rodrigues@jornaldebrasilia.com.br
O ano mal começou e o reajuste na conta de água já é previsto pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa).
A proposta inicial da agência, que será submetida a audiência pública na próxima segunda-feira, é de um aumento de 13,8%.
A Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) também apresentará um percentual desejado, que só será revelado no encontro.
Se aprovada, a nova tarifa passaria a vigorar no dia 1º de março. No ano passado, a Caesb pediu acréscimo de 22%, mas o índice aprovado foi de 7,39%.
“Absurdo”
A notícia, entretanto, não foi bem recebida pelos consumidores do DF, que avaliaram como “absurdo” o novo reajuste. Este é o caso da aposentada Maria José dos Santos, de 74 anos, moradora do Cruzeiro Velho. Ela divide a casa com os filhos e netos, um total de dez pessoas, e conta que paga, atualmente, o valor mensal de R$ 850 na conta de água.
“A última vez que veio R$ 600 nem lembro mais. Agora, fica só entre R$ 800 e R$ 900, uma coisa surreal. E isso que a gente tenta, por exemplo, controlar a lavagem de roupas e os banhos”, afirma a dona de casa. Agora, com a previsão de aumento, ela se diz “desesperada”.
“Não sei como vou fazer. As contas sobem, e nossos salários, nossos ganhos, continuam os mesmos. Acho injusto isso. É desesperador para quem, como eu, depende de aposentadoria para sobreviver. Já pagamos caro por esse serviço. Mesmo dividindo as despesas com a família, não é justo um aumento desses”, criticou a idosa.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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