Manifestantes na Baia de Guanabara denunciam poluição
Publicado: 16 de fevereiro de 2014 às 22:29 Portal Diário do Poder
Condutores de cerca de 80 embarcações como lanchas, traineiras,
caiaques, canoas havaianas e barcos a vela, participaram hoje (16), no
Rio, de uma manifestação pelo saneamento da Baia de Guanabara. A maior
parte partiu do Iate Clube, na Enseada de Botafogo.
Outros saíram da Marina da Glória, locais na zona sul da cidade. Depois todos se concentraram na altura do Monumento Estácio de Sá, tendo como fundo um dos mais conhecidos cartões-postais do Rio, o Pão de Açúcar.
A manifestação chamada de “Revoada do Saneamento” foi organizada pela Rede Meu Rio, pelo Instituto Trata Brasil, pelo Iate Clube do Rio de Janeiro e Clube Guanabara. Todas as embarcações estavam com uma fita preta simbolizando o luto pelas condições da Baia de Guanabara.
Dentro de uma das embarcações, o biólogo Mário Moscatelli, utilizou um megafone para criticar a falta de condições de saneamento do local.
“A baia não é lata de lixo. A Baia de Guanabara é nossa. Chega de lixo, chega de esgoto. Chega de enrolação. Chega de projeto que não dá em nada. Alô, presidente Dilma. Alô, governador. Alô, secretário. Estamos passando vergonha internacional”, disse.
Para o americano Lenny que mora no Rio há dez anos e preferiu se identificar apenas por Bud, como é chamado pelos amigos, os governantes têm que tomar providências. Ele estava caminhando na orla e fez questão de colocar, no braço, a fita preta, que estava sendo distribuída pela Meu Rio, em frente ao Monumento Estácio de Sá.
“Quero as coisas mais limpas. Tem pouca coisa feita. Quem tem que se manifestar são os governantes. Não pode ser uma voz no vento”, explicou.
Lucia Alves, que é massoterapeuta e casada com o americano, disse que as águas da baia são um perigo para a população. “Como a gente pode viver em um estado desse, com uma água nestas condições. A gente traz criança e como ela pode mergulhar ainda mais com o calor que está”, contou acrescentando que concordou em colocar a faixa preta no braço em protesto.
A publicitária sergipana Luana de Oliveira, que está visitando o Rio pela primeira vez, também participou da campanha e aceitou usar a fita simbolizando o luto pela Baia. “O Rio é tão lindo. Imagine ele lindo e limpo. A manifestação tem que acontecer, porque para haver mudanças tem que ter manifestação”, destacou.
O ato faz parte da campanha “Verão do Saneamento”, organizada por voluntários da Rede Meu Rio desde novembro e que seguirá até o fim de março, para chamar a atenção de moradores e turistas do Rio.
Segundo a Rede Meu Rio, a cidade tem índices de oferta de água, coleta e tratamento de esgoto incompatíveis com as necessidades da população. De acordo com a Rede Meu Rio, o ato teve também o objetivo de chamar a atenção para o descaso da Companhia Estadual de Águas e Esgotos com o saneamento da cidade e consequente poluição da baía.
Outros saíram da Marina da Glória, locais na zona sul da cidade. Depois todos se concentraram na altura do Monumento Estácio de Sá, tendo como fundo um dos mais conhecidos cartões-postais do Rio, o Pão de Açúcar.
A manifestação chamada de “Revoada do Saneamento” foi organizada pela Rede Meu Rio, pelo Instituto Trata Brasil, pelo Iate Clube do Rio de Janeiro e Clube Guanabara. Todas as embarcações estavam com uma fita preta simbolizando o luto pelas condições da Baia de Guanabara.
Dentro de uma das embarcações, o biólogo Mário Moscatelli, utilizou um megafone para criticar a falta de condições de saneamento do local.
“A baia não é lata de lixo. A Baia de Guanabara é nossa. Chega de lixo, chega de esgoto. Chega de enrolação. Chega de projeto que não dá em nada. Alô, presidente Dilma. Alô, governador. Alô, secretário. Estamos passando vergonha internacional”, disse.
Para o americano Lenny que mora no Rio há dez anos e preferiu se identificar apenas por Bud, como é chamado pelos amigos, os governantes têm que tomar providências. Ele estava caminhando na orla e fez questão de colocar, no braço, a fita preta, que estava sendo distribuída pela Meu Rio, em frente ao Monumento Estácio de Sá.
“Quero as coisas mais limpas. Tem pouca coisa feita. Quem tem que se manifestar são os governantes. Não pode ser uma voz no vento”, explicou.
Lucia Alves, que é massoterapeuta e casada com o americano, disse que as águas da baia são um perigo para a população. “Como a gente pode viver em um estado desse, com uma água nestas condições. A gente traz criança e como ela pode mergulhar ainda mais com o calor que está”, contou acrescentando que concordou em colocar a faixa preta no braço em protesto.
A publicitária sergipana Luana de Oliveira, que está visitando o Rio pela primeira vez, também participou da campanha e aceitou usar a fita simbolizando o luto pela Baia. “O Rio é tão lindo. Imagine ele lindo e limpo. A manifestação tem que acontecer, porque para haver mudanças tem que ter manifestação”, destacou.
O ato faz parte da campanha “Verão do Saneamento”, organizada por voluntários da Rede Meu Rio desde novembro e que seguirá até o fim de março, para chamar a atenção de moradores e turistas do Rio.
Segundo a Rede Meu Rio, a cidade tem índices de oferta de água, coleta e tratamento de esgoto incompatíveis com as necessidades da população. De acordo com a Rede Meu Rio, o ato teve também o objetivo de chamar a atenção para o descaso da Companhia Estadual de Águas e Esgotos com o saneamento da cidade e consequente poluição da baía.
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