Do Estadão Conteúdo, em Brasília
A médica cubana Ramona Matos Rodríguez, que abandonou o programa Mais
Médicos e foi para Brasília, processará o governo federal por danos
morais, além de entrar com uma ação trabalhista. Ramona deu a declaração
no imóvel funcional do deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), onde está
abrigada.
Os advogados que darão andamento aos processos serão providenciados
pelo DEM. Na tarde desta quinta-feira (6), quem também compareceu ao
imóvel foi o advogado Fernando Tibúrcio, que defende o senador boliviano
Roger Pinto Molina, que fugiu para o Brasil em novembro. Tibúrcio,
entretanto, disse que estava no local "apenas para trocar experiências" e
que não havia sido contratado.
A ação trabalhista será ajuizada na Justiça do Trabalho de Marabá (PA). Um dos advogados do partido afirmou que aguardará segunda-feira (10), quando se reunirá com membros do MP (Ministério Público), para decidir se entrará com uma ação individual ou se vai esperar a Promotoria entrar com um processo coletivo.
A cubana Ramona Matos Rodríguez, de 51 anos, abandonou o Mais Médicos, refugiou-se dentro da Câmara dos Deputados e decidiu pedir asilo ao governo brasileiro. A médica disse ter deixado a cidade paraense de Pacajá, onde outros seis estrangeiros atenderiam no Mais Médicos, ao descobrir que o salário pago aos profissionais de outras nacionalidades era de R$ 10 mil, valor que não teria sido informado pelas autoridades cubanas.
A médica cubana afirmou que foi para a capital federal com o objetivo
de chegar à Embaixada dos Estados Unidos, onde se candidataria a um
programa para médicos desertores de Cuba.
Ramona disse que foi ao local no sábado (1º), mas estava fechado, e retornou na segunda-feira (3), quando fez uma entrevista e soube que o processo poderia demorar quatro meses.
De acordo com ela, a decisão de buscar ajuda com o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) veio somente depois que um amigo entrou em contato para afirmar que a PF (Polícia Federal) havia entrado em sua casa e rastreado telefonemas.
Sobre a informação de que teria um namorado nos EUA, Ramona disse que houve um erro de entendimento da palavra "enamorado", em espanhol. Segundo a médica cubana, uma pessoa se propôs a ajudá-la nos EUA, mas não era ex-namorado, nem ex-marido.
A ação trabalhista será ajuizada na Justiça do Trabalho de Marabá (PA). Um dos advogados do partido afirmou que aguardará segunda-feira (10), quando se reunirá com membros do MP (Ministério Público), para decidir se entrará com uma ação individual ou se vai esperar a Promotoria entrar com um processo coletivo.
Programa Mais Médicos: profissionais e pacientes
A cubana Ramona Matos Rodríguez, de 51 anos, abandonou o Mais Médicos, refugiou-se dentro da Câmara dos Deputados e decidiu pedir asilo ao governo brasileiro. A médica disse ter deixado a cidade paraense de Pacajá, onde outros seis estrangeiros atenderiam no Mais Médicos, ao descobrir que o salário pago aos profissionais de outras nacionalidades era de R$ 10 mil, valor que não teria sido informado pelas autoridades cubanas.
Ramona disse que foi ao local no sábado (1º), mas estava fechado, e retornou na segunda-feira (3), quando fez uma entrevista e soube que o processo poderia demorar quatro meses.
De acordo com ela, a decisão de buscar ajuda com o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) veio somente depois que um amigo entrou em contato para afirmar que a PF (Polícia Federal) havia entrado em sua casa e rastreado telefonemas.
Sobre a informação de que teria um namorado nos EUA, Ramona disse que houve um erro de entendimento da palavra "enamorado", em espanhol. Segundo a médica cubana, uma pessoa se propôs a ajudá-la nos EUA, mas não era ex-namorado, nem ex-marido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário