Fernanda Calgaro
Do UOL, em Brasília
Do UOL, em Brasília
- Arte/UOL/FolhapressFotos de dezembro de 2013 (esq.) e abril de 2014 (dir.) mostram a evolução do implante capilar do senador Renan Calheiros
O
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em foto desta semana,
três meses após o implante de cabelo para dar mais volume aos fios.
Calheiros implantou cerca de 10 mil fios de cabelo em uma intervenção
foi realizada durante o recesso e causou alvoroço, pois ele viajou com
um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para fazer o procedimento.
O implante capilar do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
que gerou polêmica por ele ter viajado em avião da FAB (Força Aérea
Brasileira) para fazer o procedimento estético, foi com desconto,
segundo o cirurgião plástico Fernando Basto, que o operou em seu
consultório em Recife.Quase quatro meses após a operação, o resultado do implante de 10 mil fios é satisfatório, na avaliação de Basto, que opinou com base nas fotos recentes que viu na imprensa.
No entanto, o médico explica que será preciso aguardar outros quatro meses para fazer uma reavaliação e, se for o caso, novo implante como complemento.
Basto não quis informar o valor da cirurgia por considerar uma questão de ética, mas garantiu ser um procedimento acessível para qualquer um de classe média. No entanto, o médico acrescentou que, em casos de "pessoas de influência", pode até fazer uma cortesia, como no caso de Renan.
Basto é um dos mais requisitados entre os políticos quando o assunto é calvície. Entre os que já passaram pelas suas mãos estão o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), José Múcio Monteiro.
No entanto, o médico se apressou em dizer que, se um paciente sem recursos procurá-lo, ele também dará desconto sem problemas. "Esse é o brilho da minha profissão, essa questão de honorários não é prioridade", afirmou.
A viagem de Renan de Brasília para Recife no avião da FAB, em dezembro, causou polêmica e o parlamentar devolveu R$ 27,4 mil aos cofres públicos.
Por lei, autoridades podem pegar carona em aeronaves da FAB por motivo de segurança ou emergência médica, além de compromissos de trabalho ou no deslocamento para seu local de residência fixa, que, no caso de Renan, fica em Alagoas.
Ele
devolveu R$ 27 mil aos cofres públicos após a descoberta
Sérgio Lima - 1.abr.2014/Folhapress
Nenhum comentário:
Postar um comentário