09/05/2014 22h34
Resultado é o mais baixo para um 1º trimestre desde 2007, diz Economatica.
Empresa teve lucro de R$ 5,393 bilhões nos três primeiros meses do ano.
A Petrobras divulgou queda de 30% no lucro líquido do primeiro
trimestre do ano, em relação ao mesmo período do ano passado, para R$
5,393 bilhões, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (9). O
resultado é o mais baixo para um primeiro trimestre desde 2007, quando
chegou a R$ 4,1 bilhões, de acordo com a consultoria Economatica.
O resultado no trimestre refletiu a queda de 26% no lucro operacional e o resultado financeiro, que ficou negativo.
A presidente Graça Foster destacou o aumento do lucro operacional da empresa, impactado pela alta do diesel e da gasolina em novembro de 2013, e "pela menor participação de derivados importados nas vendas ao mercado interno". Ela também apontou aumento das despesas operacionais "devido à provisão extraordinária de R$ 2,4 bilhões referente ao Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV)".
O plano de incentivo ao desligamento voluntário da Petrobras, que teve uma adesão de mais de 8 mil funcionários, também impactou no indicador de endividamento da empresa, segundo o balanço.
Endividamento
O endividamento da empresa subiu 15% em relação ao trimestre anterior, para R$ 308,1 bilhões. O indicador de Endividamento Líquido/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu de 3,52x no quarto trimestre para 4,00x no primeiro trimestre e "a razão principal é o efeito do provisionamento do plano de demissão voluntária, que reduziu o Ebitda em R$ 2,4 bilhões. A estatal alega que o cálculo do indicador de endividamento considera o Ebitda anualizado por isso traz "impacto expressivo neste trimestre".
Veja abaixo o lucro líquido no 1º trimestre da Petrobras nos últimos anos:
1º trimestre de 2007: R$ 4,1 bilhões
1º trimestre de 2008: R$ 6,9 bilhões
1º trimestre de 2009: R$ 5,8 bilhões
1º trimestre de 2010: R$ 7,7 bilhões
1º trimestre de 2011: R$ 10,9 bilhões
1º trimestre de 2012: R$ 9,2 bilhões
1º trimestre de 2013: R$ 7,7 bilhões
Produção
A produção de petróleo e gás ficou praticamente estável, com queda de 1%, para 2,531 milhões de barris de óleo equivalente por dia. A redução foi atribuída à parada da plataforma Brasil, no campo de Roncador, e pela interrupção da produção da plataforma P-20, no campo de Marlim, "por 103 dias em razão dos danos causados pelo incêndio que afetou seu sistema de produtos químicos em dezembro de 2013".
Ainda assim, Graça reiterou "confiança no alcance da meta de crescimento de produção de 7,5% em 2014".
O preço pago pelo petróleo no mercado internacional caiu 4% em relação ao mesmo trimestre de 2013, já o preço dos derivados básicos no mercado interno subiu 12%.
A importação de petróleo e derivados caiu 9%, para 783 mil barris por dia, por conta da preparação para parada de um duto e uma unidade de hidrotratamento na região de São Paulo. Por outro lado, houve alta de 13% na importação de derivados para atender a demanda do mercado interno.
A exportação caiu 10%, para 366 mil barris por dia, por menor disponibilidade de lastro e estoque operacional em novas unidades produtivas, e de derivados, especialmente óleo combustível.
Redução de custos
A estatal informou que a redução de custos por meio do Procop (Programa de Otimização de Custos Operacionais) no período foi de R$ 2,4 bilhões, 42% superior à meta de R$ 1,7 bilhão.
A Petrobras captou R$ 53,9 bilhões, principalmente pela emissão de títulos nos mercados americano e europeu, o que permitiu que o trimestre terminasse com saldo de R$ 78,5 bilhões em caixa, informou.
O valor de mercado da empresa caiu 7% em relação ao trimestre anterior e 12% em relação ao mesmo período de 2013, para R$ 199,7 bilhões.
A receita de vendas da empresa aumentou 12%, para R$ 81,5 bilhões, em relação ao mesmo período do ano passado.
saiba mais
A estatal já havia registrado queda de 19% no resultado do quarto trimestre do ano passado, para R$ 6,28 bilhões.O resultado no trimestre refletiu a queda de 26% no lucro operacional e o resultado financeiro, que ficou negativo.
A presidente Graça Foster destacou o aumento do lucro operacional da empresa, impactado pela alta do diesel e da gasolina em novembro de 2013, e "pela menor participação de derivados importados nas vendas ao mercado interno". Ela também apontou aumento das despesas operacionais "devido à provisão extraordinária de R$ 2,4 bilhões referente ao Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV)".
O plano de incentivo ao desligamento voluntário da Petrobras, que teve uma adesão de mais de 8 mil funcionários, também impactou no indicador de endividamento da empresa, segundo o balanço.
Endividamento
O endividamento da empresa subiu 15% em relação ao trimestre anterior, para R$ 308,1 bilhões. O indicador de Endividamento Líquido/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu de 3,52x no quarto trimestre para 4,00x no primeiro trimestre e "a razão principal é o efeito do provisionamento do plano de demissão voluntária, que reduziu o Ebitda em R$ 2,4 bilhões. A estatal alega que o cálculo do indicador de endividamento considera o Ebitda anualizado por isso traz "impacto expressivo neste trimestre".
Veja abaixo o lucro líquido no 1º trimestre da Petrobras nos últimos anos:
1º trimestre de 2007: R$ 4,1 bilhões
1º trimestre de 2008: R$ 6,9 bilhões
1º trimestre de 2009: R$ 5,8 bilhões
1º trimestre de 2010: R$ 7,7 bilhões
1º trimestre de 2011: R$ 10,9 bilhões
1º trimestre de 2012: R$ 9,2 bilhões
1º trimestre de 2013: R$ 7,7 bilhões
Produção
A produção de petróleo e gás ficou praticamente estável, com queda de 1%, para 2,531 milhões de barris de óleo equivalente por dia. A redução foi atribuída à parada da plataforma Brasil, no campo de Roncador, e pela interrupção da produção da plataforma P-20, no campo de Marlim, "por 103 dias em razão dos danos causados pelo incêndio que afetou seu sistema de produtos químicos em dezembro de 2013".
Ainda assim, Graça reiterou "confiança no alcance da meta de crescimento de produção de 7,5% em 2014".
O preço pago pelo petróleo no mercado internacional caiu 4% em relação ao mesmo trimestre de 2013, já o preço dos derivados básicos no mercado interno subiu 12%.
A importação de petróleo e derivados caiu 9%, para 783 mil barris por dia, por conta da preparação para parada de um duto e uma unidade de hidrotratamento na região de São Paulo. Por outro lado, houve alta de 13% na importação de derivados para atender a demanda do mercado interno.
A exportação caiu 10%, para 366 mil barris por dia, por menor disponibilidade de lastro e estoque operacional em novas unidades produtivas, e de derivados, especialmente óleo combustível.
Redução de custos
A estatal informou que a redução de custos por meio do Procop (Programa de Otimização de Custos Operacionais) no período foi de R$ 2,4 bilhões, 42% superior à meta de R$ 1,7 bilhão.
A Petrobras captou R$ 53,9 bilhões, principalmente pela emissão de títulos nos mercados americano e europeu, o que permitiu que o trimestre terminasse com saldo de R$ 78,5 bilhões em caixa, informou.
O valor de mercado da empresa caiu 7% em relação ao trimestre anterior e 12% em relação ao mesmo período de 2013, para R$ 199,7 bilhões.
A receita de vendas da empresa aumentou 12%, para R$ 81,5 bilhões, em relação ao mesmo período do ano passado.
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