CORREIO BRAZILIENSE - 10/07
Com a humilhante derrota
no Mineirão, deixamos de ser o país do futebol sim. Temos cinco títulos
mundiais, somos os maiores vencedores no universo desse esporte, um
celeiro de craques, mas deixamos de ser a referência do bom futebol, do
jogo bonito. E faz tempo.
Pior do que perder de 7 x 1 em casa, assinar um placar histórico de forma negativa, é saber que os dirigentes do nosso futebol terão pouca disposição para aprender com tamanho vexame. Não esperem renovação, mudança na nossa cultura com os nomes que temos à frente da CBF.
Continuaremos reféns de métodos arcaicos de técnicos como Luiz Felipe Scolari. Ele repetiu em 2014 os recursos e discursos de 2002, quando ganhou a Copa com um time bem melhor que os adversários, em um Mundial de qualidade técnica abaixo do atual, o melhor dos últimos tempos.
Vice em 2002 com um time e futebol envelhecidos, a Alemanha mudou tudo. Renovou a comissão técnica e a forma do Campeonato Alemão, apostando nas categorias de base. Em 2006, em casa, a Alemanha perdeu para a campeã Itália na semifinal, mas o trabalho continuou. Klinsman deu lugar ao auxiliar, a Alemanha voltou a chegar perto do título em 2010 e sua evolução continuou, com reflexos no campeonato nacional e nas competições continentais.
Enquanto isso, com dirigentes só preocupados em fazer fortuna, o Brasil regrediu. Com medo de ir para a cadeia, Ricardo Teixeira negociou o poder com outro cartola obsoleto, José Maria Marin, que ressuscitou um Scolari que havia rebaixado o Palmeiras em 2012. E com ele veio Parreira.
Antes da partida de terça-feira, um canal de TV paga flagrou o preparador físico Paulo Paixão jogando sal grosso no gramado do Mineirão. Cena que espelha o modelo de gestão do nosso futebol.
Superstições, discursos motivacionais, patriotismo, nada disso ganha jogo. Nem hino à capela, hashtags, historinhas de superação, mão no ombro, beijos em criancinhas. Não no futebol moderno, não contra um time mais bem preparado, bem treinado, com um treinador e assistentes estudiosos. Não contra uma equipe mais competente.
Pior do que perder de 7 x 1 em casa, assinar um placar histórico de forma negativa, é saber que os dirigentes do nosso futebol terão pouca disposição para aprender com tamanho vexame. Não esperem renovação, mudança na nossa cultura com os nomes que temos à frente da CBF.
Continuaremos reféns de métodos arcaicos de técnicos como Luiz Felipe Scolari. Ele repetiu em 2014 os recursos e discursos de 2002, quando ganhou a Copa com um time bem melhor que os adversários, em um Mundial de qualidade técnica abaixo do atual, o melhor dos últimos tempos.
Vice em 2002 com um time e futebol envelhecidos, a Alemanha mudou tudo. Renovou a comissão técnica e a forma do Campeonato Alemão, apostando nas categorias de base. Em 2006, em casa, a Alemanha perdeu para a campeã Itália na semifinal, mas o trabalho continuou. Klinsman deu lugar ao auxiliar, a Alemanha voltou a chegar perto do título em 2010 e sua evolução continuou, com reflexos no campeonato nacional e nas competições continentais.
Enquanto isso, com dirigentes só preocupados em fazer fortuna, o Brasil regrediu. Com medo de ir para a cadeia, Ricardo Teixeira negociou o poder com outro cartola obsoleto, José Maria Marin, que ressuscitou um Scolari que havia rebaixado o Palmeiras em 2012. E com ele veio Parreira.
Antes da partida de terça-feira, um canal de TV paga flagrou o preparador físico Paulo Paixão jogando sal grosso no gramado do Mineirão. Cena que espelha o modelo de gestão do nosso futebol.
Superstições, discursos motivacionais, patriotismo, nada disso ganha jogo. Nem hino à capela, hashtags, historinhas de superação, mão no ombro, beijos em criancinhas. Não no futebol moderno, não contra um time mais bem preparado, bem treinado, com um treinador e assistentes estudiosos. Não contra uma equipe mais competente.
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