quinta-feira, 10 de julho de 2014

Aécio diz que governo Dilma faz uso político da Copa do Mundo no Brasil





Na semana passada, ele criticou uso político do Mundial sem citar nomes.


Senador disse que quem tentar se apropriar da Copa 'vai pagar o preço'.

Victoria Varejão Do G1 ES
 
O candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, afirmou nesta quinta-feira (10), durante atividade de campanha no Espírito Santo, que o governo da presidente Dilma Rousseff fez uso político da Copa do Mundo no Brasil. Na semana passada, o tucano afirmou que via uso político do Mundial, mas não citou nomes.

Aécio Neves visita o ES e fala sobre reação de Dilma à Copa (Foto: Victoria Varejão/ G1)Aécio Neves visita o ES e fala sobre reação de
Dilma à Copa 
 
Ao ser perguntado novamente sobre o tema  nesta quinta, Aécio Neves afirmou que o governo Dilma "a cada momento, tem uma reação diferente" em relação à Copa e que, depois que o Mundial "deu certo", a presidente se comportou como "artilheira da seleção".

"Sempre fui muito reto nas minhas palavras, Copa do Mundo é uma coisa, eleição é outra. O governo da presidente Dilma é que, infelizmente, a cada momento, tem uma reação diferente. Quando vieram as manifestações, ela não tinha nada a ver com Copa do Mundo. Quando a Copa dá certo, parecia até que era ela a artilheira da seleção", frisou.

O candidato frisou ainda que "quem vai pagar o preço" pelo uso político da Copa "são aqueles que tentaram se apropriar de um evento que é de todos os brasileiros".
Aécio estava acompanhado do senador Agripino Maia (DEM-RN) e visitou Vitória e Vila Velha, na região Metropolitana do Espírito Santo.


O senador destacou que esteve no Mineirão na última terça-feira (8) e acompanhou a derrota do Brasil para a Alemanha por 7 a 1. Segundo ele, o comportamento como torcedor não se mistura à campanha eleitoral.

"Todos nós estamos tristes com  o resultado. Estive lá, como torcedor, no Mineirão, atônito com aquele resultado, e nunca misturei as coisas. Mas aqueles que esperavam fazer da Copa do Mundo, como disse a presidente, uma 'belezura' para influenciar nas eleições, vão se frustrar", afirmou o tucano.

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