O governo brasileiro prevê um crescimento de entre 2,3% e 2,5% para este ano
France Presse
Publicação: 09/07/2014 12:22 Correio Braziliense
A humilhante
eliminação do Brasil na Copa do Mundo terá um impacto insignificante nas
perspectivas econômicas do país, onde as eleições presidenciais serão
muito mais importantes que o torneio de futebol, concordaram vários
analistas.
"As perspectivas (de crescimento) já eram muito fracas para este ano. Isto não vai mudar muito", disse Mauro Toldo, especialista em América Latina do banco alemão Dekabank.
O governo brasileiro prevê um crescimento de entre 2,3% e 2,5% para este ano, mas o mercado, menos otimista, projeta uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1,63%.
Para Juan Carlos Rodado, do banco francês Natixis, "a derrota reforça o panorama sombrio para o consumo. Prevemos uma desaceleração a 1% do crescimento econômico em 2014, contra 2,5% em 2013". "O descontentamento social continuará sendo importante e a reeleição da presidente Dilma Rousseff não está garantida", completou.
Os analistas entrevistados depois da goleada de 7-1 sofrida pelo Brasil na semifinal da Copa admitem, no entanto, que a sétima potência econômica mundial teria se beneficiado de um "leve efeito positivo" no caso de vitória.
"Há pouca relação entre o futebol e os resultados econômicos do Brasil, mesmo que o hexacampeonato provoque um efeito positivo sobre a imagem do país", destaca um relatório de analistas do banco suíço publicado em junho.
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"Mais do que vencer o Mundial, o que é necessário para dinamizar a economia e os mercados brasileiros de maneira mais duradoura é resolver os problemas que constituem o sistema de serviços públicos, a corrupção, infraestruturas desgastadas e uma classe média desencantada", concluiu o relatório, redigido antes da competição.
O governo investiu uma quantia calculada em 11 bilhões de dólares na organização da Copa, o que provocou um descontentamento social. "Os investimentos realizados são insignificantes comparados ao tamanho da economia e não são infraestruturas que beneficiarão a economia a longo prazo", disse Mauro Toldo à AFP.
A principal economia da América Latina registrou três anos de crescimento medíocre: 2,7% em 2011, 1% em 2012 e 2,5% em 2013.
"As perspectivas (de crescimento) já eram muito fracas para este ano. Isto não vai mudar muito", disse Mauro Toldo, especialista em América Latina do banco alemão Dekabank.
O governo brasileiro prevê um crescimento de entre 2,3% e 2,5% para este ano, mas o mercado, menos otimista, projeta uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1,63%.
Para Juan Carlos Rodado, do banco francês Natixis, "a derrota reforça o panorama sombrio para o consumo. Prevemos uma desaceleração a 1% do crescimento econômico em 2014, contra 2,5% em 2013". "O descontentamento social continuará sendo importante e a reeleição da presidente Dilma Rousseff não está garantida", completou.
Os analistas entrevistados depois da goleada de 7-1 sofrida pelo Brasil na semifinal da Copa admitem, no entanto, que a sétima potência econômica mundial teria se beneficiado de um "leve efeito positivo" no caso de vitória.
"Há pouca relação entre o futebol e os resultados econômicos do Brasil, mesmo que o hexacampeonato provoque um efeito positivo sobre a imagem do país", destaca um relatório de analistas do banco suíço publicado em junho.
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"Mais do que vencer o Mundial, o que é necessário para dinamizar a economia e os mercados brasileiros de maneira mais duradoura é resolver os problemas que constituem o sistema de serviços públicos, a corrupção, infraestruturas desgastadas e uma classe média desencantada", concluiu o relatório, redigido antes da competição.
O governo investiu uma quantia calculada em 11 bilhões de dólares na organização da Copa, o que provocou um descontentamento social. "Os investimentos realizados são insignificantes comparados ao tamanho da economia e não são infraestruturas que beneficiarão a economia a longo prazo", disse Mauro Toldo à AFP.
A principal economia da América Latina registrou três anos de crescimento medíocre: 2,7% em 2011, 1% em 2012 e 2,5% em 2013.
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