quarta-feira, 9 de julho de 2014

Dilma diz à CNN que não esperava 7 a 1 nem nos 'piores pesadelos'

9/07/2014 11h59 - Atualizado em 09/07/2014 16h15


Emissora americana fez entrevista com presidente nesta quarta.
Segundo ela, país vai superar 'situação extremamente dolorosa'.

Filipe Matoso Do G1, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff concedeu entrevista à jornalista da CNN Christiane Amanpour (Foto: Reprodução / Twitter) 
A presidente Dilma Rousseff posa para foto com a jornalista da CNN Christiane Amanpour 
 
 
A rede de televisão norte-americana CNN exibiu na tarde desta quarta-feira (9) parte de entrevista gravada de manhã pela jornalista Christiane Amanpour com a presidente Dilma Rousseff – antes, a jornalista já havia reproduzido trechos da entrevista em sua conta no microblog Twitter.


Dilma falou sobre a derrota de 7 a 1 sofrida pela seleção brasileira e disse que o Brasil vai superar essa "situação extremamente dolorosa". A presidente disse que não imaginava uma derrota como a do jogo de ontem nem em seus "piores pesadelos".


"Como torcedora, eu sei como os torcedores se sentiram, mas sei também que nós somos um país que tem uma característica. Nós somos um país que que nos levantamos diante da adversidade", disse a presidente.

Na entrevista, Dilma falou, além de Copa do Mundo, também sobre economia e política. O primeiro trecho da conversa, sobre Copa, foi ao ar nesta quarta-feira. O trecho final deverá ser exibido na quinta (10).


Durante a entrevista, Dilma foi questionada sobre se acha que a derrota vai afetar o humor nacional. "Não acredito nisso", respondeu a presidente.


"Nós fomos bem-sucedidos em sediar a Copa, os brasileiros e os torcedores que vieram. Nós sabemos que esta Copa transcorreu em paz, com grande alegria. O futebol é feito de vitórias e derrotas. É parte do jogo", afirmou.

Dilma disse ainda estar, como torcedora, "profundamente sentida" com a derrota diante da Alemanha, e que partilha da mesma tristeza dos demais torcedores. Mas ressalvou ser necessário enfrentar o "desafio da adversidade".

"Ser capaz de superar a derrota, eu acho que é a característica e marca de uma grande seleção e de um grande país", disse a presidente.

Na entrevista, Dilma mencionou as ausências do atacante Neymar, que deixou a competição lesionado, e do zagueiro e capitão, Thiago Silva, suspenso, como fatores que contribuíram para a derrota.

A presidente afirmou que a Copa foi uma "das melhores" já realizadas. "E isso é em grande parte devido à capacidade do povo brasileiro para oferecer hospitalidade e receber bem torcedores  de todo o mundo", concluiu.

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