quarta-feira, 9 de julho de 2014

Expresso DF: insatisfação ao usuário do Caub

Estação ainda não foi inaugurada, mas linhas deixaram de circular. Informações se desencontram

raphael.costa@jornaldebrasilia.com.br


A estação do Expresso DF, na altura do Caub I, região do Riacho Fundo, tem causado   dúvida  e insatisfação. Se por um lado algumas linhas de ônibus foram retiradas para a chegada do sistema, por outro a estação ainda não foi   inaugurada oficialmente. Apesar disso, alguns passageiros já utilizam o espaço normalmente.

O estudante Wellington Macedo,19 anos, diz que não há informações sobre  o itinerário e sobre onde os ônibus param. “Quando eu embarquei, não vi nada escrito se era expresso. 

Ao fazer o sinal para que o motorista parasse,  ele simplesmente ignorou. 


Precisava descer   no Caub, mas fui obrigado a parar no Gama e voltar”, contou. A justificativa do motorista foi que se tratava de uma medida de prevenção de  acidentes.


No local onde fica a estação, as salas não estão equipadas. Há um mapa mostrando o trajeto, mas não há mais explicações. Um funcionário, que não quis ser identificado, faz a segurança do local. Ele afirma que fica ali para evitar possíveis depredações e consumo de drogas no local, entre outras  ações que podem deteriorar a obra.  

Demorados e lotados
Segundo o aposentado Julião Fernandes, de 74 anos, para conseguir embarcar é necessário esperar por muito tempo. Julião afirma que não é raro esperar por duas horas para que o ônibus   chegue. Ele reclama ainda das condições em que os coletivos chegam à estação. “Estão sempre lotados. Poucos são os paradouros, a maioria é expresso, que sai do Gama e vai até a Rodoviária”, contou o idoso. 


O aposentado afirma que a volta  também tem problemas, mas destaca que sempre consegue utilizar a estação, mesmo não estando funcionando oficialmente.

Saiba mais
Procurado pelo Jornal de Brasília, o DFTrans não se pronunciou sobre o assunto.
Na semana passada, outra reportagem do JBr. mostrou a insatisfação dos passageiros a respeito da retirada de 34 linhas.

Com a diminuição das linhas, os usuários  reclamam que têm de embarcar em circulares até as estações do Expresso DF para, de lá, acessar os ônibus que operam no corredor exclusivo.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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