Presidente petista da Câmara de Poços de Caldas estaria por trás do site
Publicado: 9 de julho de 2014 às 22:01 - Atualizado às 22:06
O coordenador jurídico da campanha de Aécio Neves (PSDB), o deputado
federal Carlos Sampaio, entregou na tarde desta quarta-feira, 9, à
Procuradoria da República em Minas Gerais, representação para que o site
Poços 10 seja investigado.
No documento, a que o Estado teve acesso, os tucanos também pedem que seja verificada a relação do presidente da Câmara Municipal de Poços de Caldas, Paulo Tadeu (PT), com o portal e o “eventual emprego de recursos públicos para patrocínio de campanha difamatória contra o requerente “.
Sampaio desembarcou nesta quinta-feira em Minas Gerais, onde deve se encontrou no final do dia com o procurador-geral de Justiça, Carlos André Mariani.
A iniciativa tem como base matérias que foram publicadas no site contra Aécio em que ele teria usado a filha para o transporte ilegal de “malas de dinheiro” e “diamantes” para o exterior. O texto também causou reação da ex-mulher do tucano Andréa Falcão que recorreu ao Facebook para rebater as acusações.
Na representação, os advogados da coligação de Aécio afirmam que o portal foi registrado em nome da empresa “Moura Móveis”, que pertenceria a Rogério Ademir Moura. Ainda de acordo com o documento, o mesmo CPF de Rogério é vinculado ao site www.vereadorpaulotadeu.com.br. “Tudo indica, é o site oficial do vereador Paulo Tadeu D’arcádia, do PT”, diz trecho da ação.
“Você tem a mesma pessoa responsável por dois sites: o primeiro que é esse Poços 10, que fala mal do Aécio. E um outro que é de um vereador do PT. O pedido de investigação é para apurar quem são os responsáveis por essa prática. Elencamos os indícios das pessoas que estão de uma forma direta ou indireta vinculadas a essas informações”, explicou ao Broadcast Político o advogado da campanha de Aécio, Flávio Henrique Pereira. Segundo ele, o vereador também consta como um dos colaboradores do portal Poços10.
“Diante destes fatos, reclama-se a esta Ilma. Procuradoria a instauração de procedimento investigativo criminal para apuração dos crimes de calúnia, injúria, difamação, praticados contra o requerente , bem como para apurar se há eventual emprego de recursos públicos para patrocínio de campanha difamatória contra o requerente “, diz parte da representação.
Outro lado.
Procurado pela reportagem, Rogério Ademir Moura confirmou ser o dono do CPF citado na representação, mas disse que não tem relação com o portal Poços 10 e nem com o vereador Paulo Tadeu. “Meu filho mexe com site, sim. Ele faz propaganda para uns políticos aqui. Pode ser isso”, disse.
Por sua vez, Luciano de Oliveira Moura negou que seja responsável pelo conteúdo postado no site Poços 10. Afirmou ainda que apenas atua como web design do portal, sendo responsável pelo layout e a programação. Questionado se poderia passar algum contado de alguém responsável pelo conteúdo, respondeu que não seria possível.
“Isso aí tem que conseguir através da Justiça. Assinei um contrato de sigilo”, disse.
Ainda sobre o conteúdo, o técnico em informática considerou que o site não tem responsabilidade por nenhuma matéria publicada na página. “Na verdade esse site não tem matéria própria. Não é responsável por matéria nenhuma. Isso já é garantido pela lei digital e essa representação não vai dar em nada”, afirmou. Também disse que não tem relação com o vereador Paulo Tadeu e não foi o criador do portal do político.
A reportagem encaminhou pedido de entrevista ao e-mail indicado no portal Poços 10 para contatos. Até o fechamento desta edição não houve retorno. Também foi feita tentativa de contato com o gabinete do vereador Paulo Tadeu, que não foi encontrado no local.
No documento, a que o Estado teve acesso, os tucanos também pedem que seja verificada a relação do presidente da Câmara Municipal de Poços de Caldas, Paulo Tadeu (PT), com o portal e o “eventual emprego de recursos públicos para patrocínio de campanha difamatória contra o requerente “.
Sampaio desembarcou nesta quinta-feira em Minas Gerais, onde deve se encontrou no final do dia com o procurador-geral de Justiça, Carlos André Mariani.
A iniciativa tem como base matérias que foram publicadas no site contra Aécio em que ele teria usado a filha para o transporte ilegal de “malas de dinheiro” e “diamantes” para o exterior. O texto também causou reação da ex-mulher do tucano Andréa Falcão que recorreu ao Facebook para rebater as acusações.
Na representação, os advogados da coligação de Aécio afirmam que o portal foi registrado em nome da empresa “Moura Móveis”, que pertenceria a Rogério Ademir Moura. Ainda de acordo com o documento, o mesmo CPF de Rogério é vinculado ao site www.vereadorpaulotadeu.com.br. “Tudo indica, é o site oficial do vereador Paulo Tadeu D’arcádia, do PT”, diz trecho da ação.
“Você tem a mesma pessoa responsável por dois sites: o primeiro que é esse Poços 10, que fala mal do Aécio. E um outro que é de um vereador do PT. O pedido de investigação é para apurar quem são os responsáveis por essa prática. Elencamos os indícios das pessoas que estão de uma forma direta ou indireta vinculadas a essas informações”, explicou ao Broadcast Político o advogado da campanha de Aécio, Flávio Henrique Pereira. Segundo ele, o vereador também consta como um dos colaboradores do portal Poços10.
“Diante destes fatos, reclama-se a esta Ilma. Procuradoria a instauração de procedimento investigativo criminal para apuração dos crimes de calúnia, injúria, difamação, praticados contra o requerente , bem como para apurar se há eventual emprego de recursos públicos para patrocínio de campanha difamatória contra o requerente “, diz parte da representação.
Outro lado.
Procurado pela reportagem, Rogério Ademir Moura confirmou ser o dono do CPF citado na representação, mas disse que não tem relação com o portal Poços 10 e nem com o vereador Paulo Tadeu. “Meu filho mexe com site, sim. Ele faz propaganda para uns políticos aqui. Pode ser isso”, disse.
Por sua vez, Luciano de Oliveira Moura negou que seja responsável pelo conteúdo postado no site Poços 10. Afirmou ainda que apenas atua como web design do portal, sendo responsável pelo layout e a programação. Questionado se poderia passar algum contado de alguém responsável pelo conteúdo, respondeu que não seria possível.
“Isso aí tem que conseguir através da Justiça. Assinei um contrato de sigilo”, disse.
Ainda sobre o conteúdo, o técnico em informática considerou que o site não tem responsabilidade por nenhuma matéria publicada na página. “Na verdade esse site não tem matéria própria. Não é responsável por matéria nenhuma. Isso já é garantido pela lei digital e essa representação não vai dar em nada”, afirmou. Também disse que não tem relação com o vereador Paulo Tadeu e não foi o criador do portal do político.
A reportagem encaminhou pedido de entrevista ao e-mail indicado no portal Poços 10 para contatos. Até o fechamento desta edição não houve retorno. Também foi feita tentativa de contato com o gabinete do vereador Paulo Tadeu, que não foi encontrado no local.
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