Advogado diz desconhecer caso: 'não tem denúncia, nunca foi condenado.'
Pedido foi feito por coligação do ex-governador Arruda, também candidato.
O governador eleito do Distrito Federal, Agnelo Queiroz
"Em todos os documentos dele não há nenhum fato de inexigibilidade. Isso deve ser uma tentativa de nivelar por baixo uma discussão que não existe. O Agnelo não tem nem denúncia, nunca foi condenado", disse Alcoforado.
As impugnações não anulam nenhuma candidatura. A licença ou não do registro só será definida em sessões de julgamento pelo TRE. A expectativa é de que todos os casos sejam julgados até o dia 10 de agosto.
De acordo com o TRE, o pedido foi feito por uma candidata a deputada federal pela coligação União e Força 1 – ligada ao PR, partido do ex-governador José Roberto Arruda, acusado de participar do esquema conhecido como mensalão do DEM.
Ela já havia entrado com ação para investigar abuso de poder político e econômico por parte do atual governador – a defesa de Agnelo nega irregularidade. O G1 aguarda posicionamento do partido a respeito da impugnação de Agnelo.
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O ex-governador Arruda também teve a candidatura impugnada, mas pela
Procuradoria Regional Eleitoral. Para o Ministério Público, Arruda deve
ser barrado com base na Lei da Ficha Limpa.
O órgão também contestou a candidatura a deputada federal da atual
parlamentar Jaqueline Roriz (PMN), também condenada em ação de
improbidade.Arruda e Jaqueline negam irregularidades. O ex-governador disse que o registro da candidatura dele foi feito quando ainda não havia condenação. Segundo ele, seus adversários querem tirá-lo da disputa ao GDF "no tapetão". Ele recorre da condenação.
A assessoria de imprensa de Jaqueline Roriz também disse que a condenação pelo TJ não afeta a candidatura dela a um novo mandato na Câmara dos Deputados.
Os advogados da parlamentar entendem que a Lei das Eleições libera a candidatura, porque a regra diz que "as condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura".
Ao todo, o DF tem 1.143 candidatos conforme a Justiça Eleitoral: seis tentam o cargo de governador; oito de senador; 131 de deputado federal; e 998 de deputado distrital.
Todos os políticos terão sete dias para apresentar defesa sobre a impugnação. O Tribunal Regional Eleitoral do DF ainda terá que julgar todos os registros dos candidatos. Todos podem prosseguir normalmente com as campanhas eleitorais até uma decisão final da Justiça.
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