Artigo no Alerta
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Por Milton Pires
Quando eu discuti com uma colega de trabalho (médica) por
causa da conduta técnica em relação a uma paciente e dela recebi um encontrão,
a primeira coisa que o Grupo Hospitalar Conceição “do B” aqui em Porto Alegre
fez, além de me afastar, foi argumentar que havia contra mim uma queixa na
“Delegacia da Mulher”.
Quando, como cidadão e eleitor, chamei a “presidenta”
Dilma daquilo que merecia nas redes sociais, além das ameaças de morte, tive
que ler de pessoas que sequer conheço que “jamais consultariam com um médico
assim”.
Não é preciso, meus amigos, ser muito inteligente para
imaginar que falta agora a essa gente fazer uma acusação contra mim por “eu ter
matado meu cachorro” ou “cortado uma árvore na frente da minha casa”. O que
quero dizer com isso? Quero afirmar que existe, dentro da sociedade brasileira,
um tipo de discurso do qual os marginais mensaleiros se tornaram proprietários
– aquele da “correção política”.
Nada mais perfeito do que um médico (que
simplesmente por ser médico já “deve odiar pobres”) bater em mulher, matar
animais e cortar árvores, não é mesmo? Esse tipo de sujeito é o estereótipo das
“classes dominantes” que o PT precisa manter vivo no inconsciente da população.
Depois da “vitória” de Dilma nas eleições do último
domingo, começou a circular pelas redes sociais um tipo de comentário que muito
tem me deixado preocupado. São críticas ferozes em relação aos brasileiros do
nordeste do país e incitações à separação dos demais estados da federação
daquela região. Nada, nesse momento, pode ser mais conveniente ao marginais do
PT! Isso vem como um presente, como um convite certo a mais críticas ainda “ao
preconceito”..a “xenofobia” e outras palavras que esses animais tem sempre na
ponta da língua para atacar seus opositores.
Todo cuidado, pois, nessa hora para que discurso algum
seja feito contra negros, nordestinos, gays, ateus ou qualquer segmento da
população brasileira identificado pelos bandidos do poder como “minorias”. O
"partido religião" roubou dessas pessoas o direito de falar em nome próprio.
Acredita ele, partido, ser o porta-voz de toda essa gente e ter uma espécie de
direito adquirido ao seu voto e capital eleitoral em qualquer pleito.
Toda
discurso de oposição que se destina a colocar o PT na ilegalidade deve ser
feito no sentido de demonstrar sua ligação com o Foro de São Paulo, com o
narcotráfico, com a ligação de Dilma e Lula com o escândalo da PETROBRÁS e com
os indícios, cada vez mais fortes, da gigantesca fraude nas urnas eletrônicas
usadas no último dia 26. Devemos lembrar que preside o Tribunal Superior
Eleitoral um advogado petista que não teve sequer, durante sua vida, a
competência necessária para passar num concurso para juiz.
Meus amigos, é importante não dar “munição ao PT”. Um
vagabundo petista não é assim definido por ter votado no PT ou por ter se
beneficiado pelo bolsa família no interior do Piauí mas sim pelo fato de tomar
café com Chico Buarque (esse sim, um farrapo humano que negou sua história) em
Paris defendendo esse tipo de coisa sem precisar dela. Ele não é vagabundo por
ter votado na Dilma, por causa do lugar onde nasceu, por causa da cor da pele
ou do comportamento na cama. Ele o é quando estudou, conhece e apoia um partido
associado ao crime organizado que quer transformar o Brasil numa gigantesca Cuba
ou numa pequena China...Ele é marginal e não merece respeito por celebrar uma
força política ligada ao Foro de São Paulo que tentou, e ainda continuará
tentando, comprar o Congresso Brasileiro inteiro.
O vagabundo petista não é vagabundo por ser ateu, lésbica
ou gay...não é um farsante por ser analfabeto ou precisar de cotas para entrar
na universidade. Ele é um bandido diferenciado que apoia uma ideologia genocida
que matou mais cem milhões de pessoas durante o século XX. Por favor não
adjetivem um vagabundo petista com nenhuma outra palavra. Não ataquem minorias
nem desprezem regiões inteiras do Brasil por causa de resultados eleitorais que
sequer sabemos se são verdadeiros. Não elaborem fantasias nem construam
hipóteses a respeito do vagabundo petista nem chamem de vagabundos os milhões
de brasileiros que votaram nesses marginais.
O verdadeiro petista não é nada de mais...não existe nele
acidente capaz de modificar a sua mais pura substância. O petista não precisa
de nada daquilo que vende para que alguém vote nele e ele mesmo sequer
precisaria votar nessa imundície chamada PT. Ele não depende daquilo que prega
para sobreviver e não passa de um simples estelionatário que guardou na cabeça
alguns slogans dos anos 60. Um vagabundo petista não é nada mais do que isso –
apenas um vagabundo..
Dedicado aos bons vagabundos brasileiros...Eles não
merecem ter petistas entre eles.
Milton Simon Pires é Médico.
Tecnicamente, esta característica não está só presente em ideologias como marxismo, humanismo, positivismo e outras do tipo, como também em doutrinas que alguns classificam como “de direita”, como o nazismo e o fascismo. Mas, como sabemos, essas duas ideologias são coletivistas, ao invés de individualistas. O pensamento de direita (ou conservador) é essencialmente individualista.
O mais importante no momento é definir por que a obtenção de autoridade moral é tão fundamental. Tanto que, sem a implementação desta estratégia, todas as outras perdem parte de seu efeito.
Existem contextos conservadores no qual a obtenção da autoridade moral existe. Por exemplo, muitos conservadores são católicos, e acreditam que o Papa não erra (a questão da infalibilidade papal). Isso dá, automaticamente, uma autoridade moral ao Papa. Mas não é um problema tão crítico, por causa da sociedade laica.
Isso tudo se torna crítico quando vamos para o cenário político, em que a obtenção de autoridade moral de um grupo sobre o outro tende a fazer com que o primeiro seja ouvido, e o segundo, ignorado. Somente pela obtenção da autoridade moral.
Vamos a um exemplo bem simples. Imagine que você coma carne diariamente. E então apareça um vegetariano, afirmando que o ato de comer carne é indigno, vil e cruel. Automaticamente, ele vai se colocar do lado dos animais, as criaturas “sofridas” por causa de seres cruéis (aqueles que comem carne).
Ele poderá usar imagens de animais sofridos em fazendas de criação de vitela para impressionar o público e jogá-los contra você. Se obtiver sucesso, poderá até conciliar com outra estratégia, “A Retórica do Ódio” (da qual falarei em breve), e deixar todos com raiva de você. E a partir daí ele terá conquistado a imagem de alguém que protege os animais contra os “malvados”. Observe que ele poderá convencer a platéia de que os interesses deles são tão altruístas, mas tão altruístas, que ele defende não só os humanos, como também os animais. E assim ele defenderia a criação de uma regra na qual os humanos poderiam viver em paz, e os animais também. Enfim, ele obtém a autoridade moral perante a platéia.
É claro que os animais que deixarem de viver em fazendas de criação estarão vulneráveis às leis da selva, podendo ser predados por outros animais, ao invés de servirem de alimentos aos humanos. Mas isso tudo é omitido do discurso do vegetariano. Ele omite obviamente pois isso não é importante para a propaganda dele. O centro da propaganda é tentar convencer a platéia de que os interesses dele são mais nobres, e portanto alguém com autoridade moral sobre os demais.
Para compreender a questão da autoridade moral, é preciso saber a diferença entre autoridade jurídica e autoridade moral. A autoridade jurídica é aquela imposta por obrigação. Por exemplo, um oficial da lei possui autoridade jurídica sobre o cidadão comum caso este esteja cometendo delitos. Já a autoridade moral não é imposta por obrigação, mas por aceite aparentemente espontâneo daqueles que se subordinarão a alguém. No caso, a subordinação ocorre por que alguém possui mais conhecimentos (em uma organização, por exemplo), ou por que possui interesses mais nobres do que os demais (especialmente no debate político).
No exemplo do vegetariano, todo o discurso estaria planejado para mostrar que ele possui interesses mais nobres do que aqueles que comem carne.
Na questão de apresentar “nobrezas” de interesses, aí os socialistas (assim como os nazistas) são especialistas. Por ambos serem coletivistas, é mais fácil para eles convencerem a platéia de que estão lutando por um “bem maior”, ao invés dos individualistas, que teriam a sua imagem vendida ao público como se fossem pessoas que só pensam em si mesmas. (Naturalmente, nem de longe isso é um fato, mas o que importa nessa estratégia é o convencimento da platéia, e não os fatos em si)
No caso desta estratégia em específico, há uma enorme quantidade de rotinas de argumentação e rotinas de frame. Em relação às rotinas de frame, em especial, muitas delas são especialmente desenhadas para atenter à estratégia de obtenção de autoridade moral.
Veja como exemplo as rotinas de frame Auto cético, Cético universal e Sou liberal. Cada uma delas, se não refutada, garante a obtenção da autoridade moral para o esquerdista.
Jogo esquerdista: Obtenção de autoridade moral
Última atualização: 15 de junho de 2013 – [Índice de Jogos] - [Página Principal]
De todas as estratégias da esquerda, seja durante a execução do
framework completo como de qualquer uma de suas rotinas, aquela que é de
prioridade número 1 de execução é a “Obtenção de Autoridade Moral”.Tecnicamente, esta característica não está só presente em ideologias como marxismo, humanismo, positivismo e outras do tipo, como também em doutrinas que alguns classificam como “de direita”, como o nazismo e o fascismo. Mas, como sabemos, essas duas ideologias são coletivistas, ao invés de individualistas. O pensamento de direita (ou conservador) é essencialmente individualista.
O mais importante no momento é definir por que a obtenção de autoridade moral é tão fundamental. Tanto que, sem a implementação desta estratégia, todas as outras perdem parte de seu efeito.
Existem contextos conservadores no qual a obtenção da autoridade moral existe. Por exemplo, muitos conservadores são católicos, e acreditam que o Papa não erra (a questão da infalibilidade papal). Isso dá, automaticamente, uma autoridade moral ao Papa. Mas não é um problema tão crítico, por causa da sociedade laica.
Isso tudo se torna crítico quando vamos para o cenário político, em que a obtenção de autoridade moral de um grupo sobre o outro tende a fazer com que o primeiro seja ouvido, e o segundo, ignorado. Somente pela obtenção da autoridade moral.
Vamos a um exemplo bem simples. Imagine que você coma carne diariamente. E então apareça um vegetariano, afirmando que o ato de comer carne é indigno, vil e cruel. Automaticamente, ele vai se colocar do lado dos animais, as criaturas “sofridas” por causa de seres cruéis (aqueles que comem carne).
Ele poderá usar imagens de animais sofridos em fazendas de criação de vitela para impressionar o público e jogá-los contra você. Se obtiver sucesso, poderá até conciliar com outra estratégia, “A Retórica do Ódio” (da qual falarei em breve), e deixar todos com raiva de você. E a partir daí ele terá conquistado a imagem de alguém que protege os animais contra os “malvados”. Observe que ele poderá convencer a platéia de que os interesses deles são tão altruístas, mas tão altruístas, que ele defende não só os humanos, como também os animais. E assim ele defenderia a criação de uma regra na qual os humanos poderiam viver em paz, e os animais também. Enfim, ele obtém a autoridade moral perante a platéia.
É claro que os animais que deixarem de viver em fazendas de criação estarão vulneráveis às leis da selva, podendo ser predados por outros animais, ao invés de servirem de alimentos aos humanos. Mas isso tudo é omitido do discurso do vegetariano. Ele omite obviamente pois isso não é importante para a propaganda dele. O centro da propaganda é tentar convencer a platéia de que os interesses dele são mais nobres, e portanto alguém com autoridade moral sobre os demais.
Para compreender a questão da autoridade moral, é preciso saber a diferença entre autoridade jurídica e autoridade moral. A autoridade jurídica é aquela imposta por obrigação. Por exemplo, um oficial da lei possui autoridade jurídica sobre o cidadão comum caso este esteja cometendo delitos. Já a autoridade moral não é imposta por obrigação, mas por aceite aparentemente espontâneo daqueles que se subordinarão a alguém. No caso, a subordinação ocorre por que alguém possui mais conhecimentos (em uma organização, por exemplo), ou por que possui interesses mais nobres do que os demais (especialmente no debate político).
No exemplo do vegetariano, todo o discurso estaria planejado para mostrar que ele possui interesses mais nobres do que aqueles que comem carne.
Na questão de apresentar “nobrezas” de interesses, aí os socialistas (assim como os nazistas) são especialistas. Por ambos serem coletivistas, é mais fácil para eles convencerem a platéia de que estão lutando por um “bem maior”, ao invés dos individualistas, que teriam a sua imagem vendida ao público como se fossem pessoas que só pensam em si mesmas. (Naturalmente, nem de longe isso é um fato, mas o que importa nessa estratégia é o convencimento da platéia, e não os fatos em si)
No caso desta estratégia em específico, há uma enorme quantidade de rotinas de argumentação e rotinas de frame. Em relação às rotinas de frame, em especial, muitas delas são especialmente desenhadas para atenter à estratégia de obtenção de autoridade moral.
Veja como exemplo as rotinas de frame Auto cético, Cético universal e Sou liberal. Cada uma delas, se não refutada, garante a obtenção da autoridade moral para o esquerdista.
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