segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Feldman coloca o dedo na ferida: “Brasil vive risco democrático com o PT” e cita o bolivarianismo. Petralhas estrebrucham com truques patéticos.


Walter-Feldman
Hora de dialogarmos com o texto Feldman radicaliza e e Rossetto o enquadra, publicado no Brasil247, mostrando que a BLOSTA perdeu as estribeiras.
Comecemos:
O coordenador de campanha da candidata Marina Silva (PSB), Walter Feldman, radicalizou nesta sexta-feira 3 ao dizer que o Brasil corre “risco democrático” se a presidente Dilma Rousseff (PT) for reeleita. A petista, classificada por ele como “autoritária”, poderá fazer um “segundo mandato bolivariano”, afirmou.
Não há nada de radical nisso. É apenas o óbvio. Quem estudou a trajetória de devastação econômica, com saqueamento de estados, censura de mídia e implantação de coletivos não-eleitos para esmagar o Congresso sabe que o plano do PT é exatamente igual ao plano que já deu certo em países como Venezuela e Argentina. O primeiro, por exemplo, já não é quase uma civilização mais, com racionamento de alimentos, economia destruída e violência endêmica (Caracas é a capital mais violenta do mundo). A Argentina caminha rapidamente para isso. Feldman até pegou leve. Aqui segue dica de como desconstruímos todo o discurso petista em prol do bolivarianismo.
“Corremos risco democrático”, declarou o ex-tucano em teleconferência promovida pela consultoria GO Associados. Ele dise ainda que Dilma tenta limitar a liberdade de imprensa no País e que um eventual segundo mandato da petista corre o risco de ter “características bolivarianas”.
Ótimo. Eu só quero ver como vai reagir o PSB, que participa o Foro de São Paulo, cujos líderes organizam implementações bolivarianas. Aliás, uma coisa: não é que o segundo mandato petista “corre o risco” de ter “características bolivarianas”. Ele já tem. Ela só não conseguiu implementar tudo o que quis, mas está tentando, como o decreto para que os coletivos não-eleitos esmaguem o Congresso, que ainda não foi derrubado. A próxima meta deles é censura a mídia usando eufemismos cínicos e canalhas como “democratização dos meios de comunicação” e “regulação econômica dos meios de comunicação”. Censura na cara dura.
Segundo ele, Dilma tenta transformar o governo em uma estrutura de perseguição. O governo tem afastado, segundo Feldman, os investidores nacionais e internacionais, que temem pela “segurança da democracia” brasileira e da “estabilidade” do País. Já Marina, se for eleita, diz, trará uma “ventania de confiança no mercado interno e internacional”.
De novo: não é que “tenta transformar”. Ela já transformou o governo nessa estrutura, haja vista a baixaria que a OAB tem feito com Joaquim Barbosa, negando a reativação de seu registro apenas por que ele condenou mensaleiros.
As declarações foram rebatidas com veemência por Miguel Rossetto, que se licenciou do ministério do Desenvolvimento Agrário para coordenar a campanha de Dilma. “Esta declaração é uma vergonha. Desrespeita a democracia e o povo brasileiro”, disse. Rossetto ressaltou que “nem a ditadura baniu a esquerda, o PT e o povo da vida democrática”.
Para o líder petista, “Walter Feldman deveria pedir desculpas imediatamente” por suas afirmações. “Responderemos a essas declarações com uma grande vitória democrática no domingo”, anunciou.
A declaração de Rossetto é pura palhaçada. Não passa do truque de shaming a partir de recursos desonestíssimos. Tirar o PT do poder pela via democrática não tem nada de “banimento de esquerda” nem de “banimento do povo”, até por que o PT não representa a esquerda (há vários outros partidos de esquerda, e raros tão totalitários quanto o PT) e muito menos representa o povo (que é muito mais do que a “companheirada” de sindicatos, ONGs e grupos que vivem mamando nas tetas do estado).


Ah, em relação à “vitória democrática” no domingo? Bem, o PT tem apresentado casos de aparelhamento estatal completamente anti-democráticos. Se o PT vencer, é uma vitória de tiranetes, que tem corrompido a democracia do Brasil com aparelhamento estatal e uso de coletivos não-eleitos para o maior rol de baixarias que a extrema-esquerda é capaz de conceber. A vitória da oposição é um fôlego para a democracia.

Por fim, é o PT que devia se desculpar por estar implementando uma ditadura em nosso país, quebrando todos os contratos sociais dignos de uma civilização sadia.

Ao candidato Aécio: agora abriu a porteira! E esperamos declarações ainda mais contundentes desafiando o bolivarianismo vindas por parte do PSDB.

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