30/10/2014 21h21
- Atualizado em
30/10/2014 21h58
Objetivo, segundo partido, é evitar 'sentimento' de que houve fraude.
Proposta prevê criação de comissão com membros do TSE e dos partidos.
O PSDB entrou nesta quinta-feira (30) no Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) com um pedido de auditoria a fim de que se verifique a "lisura" da
eleição presidencial.
Na solicitação apresentada pelo coordenador jurídico da campanha do candiato derrotado Aécio Neves, deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), o partido sugere a criação de uma comissão com representantes do tribunal e de partidos para verificar o sistema que apura e faz a contagem dos votos.
O texto protocolado diz que a confiabilidade da apuração e a infalibilidade da urna eletrônica têm sido questionadas pela população nas redes sociais.
O G1 procurou as assessorias do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, José Dias Toffoli, e do procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, que informaram que eles não irão se manifestar.
“Não tem nada a ver com pedido de recontagem dos votos nem estamos questionando o resultado. Só queremos evitar que esse sentimento de que houve fraude continue a ser alimentado nas redes sociais”, justificou Sampaio ao G1. “O pedido é em defesa do tribunal”, declarou.
Na eleição, o candidato a presidente pelo PSDB, Aécio Neves, teve 51 milhões de votos (48,36%) contra 54,5 milhões (51,64%) da presidente Dilma Rousseff, reeleita pelo PT.
Na petição, o PSDB cita denúncias e desconfianças na internet e nas redes sociais, argumenta que a sociedade está questionando a veracidade do resultado das eleições e diz que a auditoria é necessária para garantir a “confiança do povo brasileiro no processo eleitoral”.
Para fazer a auditoria, o PSDB propõe a formação de uma comissão composta por representantes de todos os partidos a fim de verificar os sistemas de votação e apuração, com perícia sobre os equipamentos e softwares.
Ao G1, o advogado da campanha do PSDB Flávio Henrique Pereira disse que o objetivo é "reestabelecer" a credibilidade da apuração dos votos. “Basta uma pequena análise na internet para ver que surgem dúvidas de todos os lados. Defendemos que se faça a auditoria para restabelecer a credibilidade do sistema”, disse.
Para viabilizar os trabalhos da comissão que pretende ver criada, o partido requer acesso às cópias dos boletins de urna de todas as sessões eleitorais do país, dos arquivos eletrônicos que compõem a memória de resultados, de cópia eletrônica dos logs originais e completos das urnas eletrônicas, dos arquivos eletrônicos contendo logs detalhados, originais e completos, correspondentes à transmissão e ao recebimento de todos os dados de apuração.
Além disso, o PSDB solicita acesso a todos os registros técnicos sobre a atualização do sistema de operacionalização do segundo turno da eleição presidencial; acesso aos programas de totalização de voto utilizado pelos tribunais regionais eleitorais e o TSE; e acesso aos programas e arquivos de algumas urnas eletrônicas utilizadas na eleição.
Na solicitação apresentada pelo coordenador jurídico da campanha do candiato derrotado Aécio Neves, deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), o partido sugere a criação de uma comissão com representantes do tribunal e de partidos para verificar o sistema que apura e faz a contagem dos votos.
O texto protocolado diz que a confiabilidade da apuração e a infalibilidade da urna eletrônica têm sido questionadas pela população nas redes sociais.
O G1 procurou as assessorias do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, José Dias Toffoli, e do procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, que informaram que eles não irão se manifestar.
“Não tem nada a ver com pedido de recontagem dos votos nem estamos questionando o resultado. Só queremos evitar que esse sentimento de que houve fraude continue a ser alimentado nas redes sociais”, justificou Sampaio ao G1. “O pedido é em defesa do tribunal”, declarou.
Na eleição, o candidato a presidente pelo PSDB, Aécio Neves, teve 51 milhões de votos (48,36%) contra 54,5 milhões (51,64%) da presidente Dilma Rousseff, reeleita pelo PT.
Na petição, o PSDB cita denúncias e desconfianças na internet e nas redes sociais, argumenta que a sociedade está questionando a veracidade do resultado das eleições e diz que a auditoria é necessária para garantir a “confiança do povo brasileiro no processo eleitoral”.
Para fazer a auditoria, o PSDB propõe a formação de uma comissão composta por representantes de todos os partidos a fim de verificar os sistemas de votação e apuração, com perícia sobre os equipamentos e softwares.
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“É justamente com o objetivo de não permitir que a credibilidade do
processo eleitoral seja colocada em dúvida pelo cidadão brasileiro que
nos dirigimos neste momento à presença de Vossas Excelências para,
respeitosamente, requerer a Vossa Excelência que permita a realização de
um processo de auditoria nos sistemas de votação e de totalização dos
votos, por uma comissão de especialistas formada a partir de
representantes indicados pelos partidos políticos, mediante os seguintes
procedimentos”, diz o PSDB no pedido protocolado no TSE.Ao G1, o advogado da campanha do PSDB Flávio Henrique Pereira disse que o objetivo é "reestabelecer" a credibilidade da apuração dos votos. “Basta uma pequena análise na internet para ver que surgem dúvidas de todos os lados. Defendemos que se faça a auditoria para restabelecer a credibilidade do sistema”, disse.
Para viabilizar os trabalhos da comissão que pretende ver criada, o partido requer acesso às cópias dos boletins de urna de todas as sessões eleitorais do país, dos arquivos eletrônicos que compõem a memória de resultados, de cópia eletrônica dos logs originais e completos das urnas eletrônicas, dos arquivos eletrônicos contendo logs detalhados, originais e completos, correspondentes à transmissão e ao recebimento de todos os dados de apuração.
Além disso, o PSDB solicita acesso a todos os registros técnicos sobre a atualização do sistema de operacionalização do segundo turno da eleição presidencial; acesso aos programas de totalização de voto utilizado pelos tribunais regionais eleitorais e o TSE; e acesso aos programas e arquivos de algumas urnas eletrônicas utilizadas na eleição.
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