A Polícia Federal indiciou o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique
Pizzolato em nove crimes cometidos quando o executivo fugiu do Brasil
para a Itália. Os indiciamentos são referentes ao uso de documentos
falsos, em nome do seu irmão Celso Pizzolato, falecido em abril de 1978.
Os crimes são falsidade ideológica, uso de documento falso. A pena para
esses crimes pode variar de um a cinco anos de reclusão.
Pizzolato chegou a tirar até título de eleitor em nome do irmão morto, RG e CPF, requereu passaportes brasileiro e italiano. Ele chegou a votar com esse título falso. O ex-diretor do BB foi condenado por envolvimento no esquema do mensalão a 12 anos e 7 meses de prisão.
No entanto, ele fugiu para a Itália no segundo semestre do ano passado, quando o Supremo rejeitou recursos dos condenados no mensalão. Em fevereiro deste ano, ele foi descoberto pela polícia italiana e levado para prisão de Módena. No entanto, nesta semana, a justiça italiana negou ao Brasil a extradição de Pizzolato e ele foi solto na tarde da última terça-feira.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília
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