sexta-feira, outubro 31, 2014
Este aí é o Marcelo Odebrecht, o dono da empreiteira que leva o nome de sua família. Construiu o fabuloso Porto de Mariel, em Cuba. |
Presidente da empreiteira que tem seu sobrenome, Marcelo Odebrecht será intimado a depor na Justiça Federal, no âmbito da Operação Lavajato.
O ex-diretor
Paulo Roberto Costa contou, na delação premiada, que recebeu da
Odebrecht propina de R$ 57 milhões (US$ 23 milhões), depositada na
Suíça. O contrato obtido pela Odebrecht na Petrobras na obra da
refinaria de Abreu e Lima (PE) é de R$ 1,5 bilhão.
O caso
Lavajato será submetido à rigorosa nova Lei Anticorrupção, que pune com
cadeia o dono de empresa enrolada em atividade criminosa.
A
Odebrecht tem sido “parceira” do governo, até com obras no exterior
bancadas pelo BNDES e longe do olhar de órgãos de controle.
Auditoria
do TCU concluiu que Odebrecht, Camargo Corrêa e OAS superfaturaram em
R$ 367,9 milhões seus contratos em Abreu e Lima.
Em artigo assinado publicado na Folha de S. Paulo há algum tempo, quando o Lula cruzava os ares em jatinhos especiais para dar "palestras" no exterior, o troço respingou na empreiteira Odebrecht, que era uma das patrocinadoras das viagens do Lula a países latino-americanos e africanos.
Nessa ocasião, conforme podem conferir no facsímile acima, o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, publicou na Folha de S. Paulo, artigo por ele assinado, em que defende não só Lula, mas particularmente as viagens à bordo dos jatinhos da empresa. O título do artigo é: VIAJE MAIS, PRESIDENTE.
Transcrevo as primeiras linhas do que diz Marcelo Odebrecht, com link para leitura completa. Leiam:
"Minha tendência natural perante assuntos que despertam polêmicas, como as reportagens e os artigos publicados nas últimas semanas sobre viagens do ex-presidente Lula, é esperar a poeira baixar.
Dessa vez, resolvi
agir de modo diferente porque entendo que está em jogo o interesse do
Brasil e o legado que queremos deixar para as futuras gerações.
As matérias, em
sua maioria em tom de denúncia, procuraram associar as viagens a
propósitos escusos de empresas brasileiras que as patrocinaram, dentre
elas a Odebrecht.
A Odebrecht foi,
sim, uma das patrocinadoras da ida do ex-presidente Lula a alguns dos
países citados. E o fizemos de modo transparente, por interesse legítimo
e por reconhecer nele uma liderança incontestável, capaz de influenciar
a favor do Brasil e, consequentemente, das empresas brasileiras onde
quer que estejam." Clique AQUI para ler tudo
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