O Brasil não é bom aluno no G20, o clube das 20 maiores economias: levantamento dos compromissos que eles implementaram mostra o país atrás de 11 parceiros, empatado com 4 e à frente de 4.
O levantamento foi feito pelo Grupo de Pesquisa do G20 da Universidade canadense de Toronto, divulgado nesta quinta (13) em Brisbane, cidade que abriga a sétima cúpula do G20.
Analisou 281 compromissos assumidos na cúpula anterior, entendendo como compromisso uma declaração de intenção pública ou promessa de adotar determinada ação, de macroeconomia a comércio, de trabalho a clima.
O Brasil cumpriu 66% dos compromissos, quando a média geral é de 71%. Se fossem escolares, os países do G20 não seriam reprovados, mas "os pais gostariam que tivessem desempenho melhor", diz John Kirton, diretor do grupo de estudos canadense.
Para ele, o ideal é que o G20 criasse um organismo independente para acompanhar as promessas.
De certa forma, a cúpula deste ano fará isso: cada país apresentou planos de investimento que serão acompanhados pelo FMI e pela OCDE. O secretário australiano do Tesouro, Joe Hockey, festejou as quase mil iniciativas propostas (sete são do Brasil). Mas, ressalvou, "o desafio será implementá-las".
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