sexta-feira, novembro 14, 2014
Jason Coomer: de olho no petrolão. |
O site
do advogado americano Jason Coomer possui uma seção específica para
processos de delação de corrupção do governo brasileiro.
Coomer encoraja
internautas que “tenham conhecimento de contratos fechados por meio de
suborno ou contrapartidas ilegais” a entrar em contato, pois as
recompensas previstas na legislação dos Estados Unidos variam de 10% a
30% do valor do suborno e de possível superfaturamento.
Apesar
de ser uma publicação que precede as revelações da operação Lava Jato, a
Petrobras já era um dos principais alvos de Coomer, pois ao combinar as
enormes reservas de petróleo e gás com investimentos estrangeiros
diretos, a estatal faria do Brasil o quinto maior produtor de petróleo
do mundo, atrás apenas da Rússia, Arábia Saudita, EUA e Irã.
O site
afirma que o Brasil é um dos países que atrai muitos investidores
internacionais e “essa ferrenha competição combinada com o histórico
brasileiro de corrupção no governo será um teste para inúmeras leis
anti-suborno”.
Como
forma de incentivar delatores, Coomer lista várias companhias ligadas à
indústria do petróleo condenadas pela lei anti-corrupção nos EUA, bem
como os valores dos respectivos acordos selados junto à Securities and
Exchange Comission (CMV americana). Confira abaixo a lista e os valores
pagos nos acordos.
Panalpina
– Subornou autoridades na Nigéria, Angola, Brasil, Rússia e
Cazaquistão. US$ 81,9 milhões / Pride International – US$ 56,1 milhões /
Royal Dutch Shell – US$ 48,1 milhões / Transocean – US$ 20,6 milhões / Noble Corporation – US$ 8,1 milhões / Tidewater – US$ 7,5 milhões / GlobalSantaFe – US$ 5,8 milhões. Do site Diário do Poder
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