sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Rollemberg terá que usar orçamento de 2015 para pagar férias dos professores


Estima-se que o rombo dos cofres do governo para o próximo ano chegue a R$ 1 bilhão. A medida viola a Lei de Responsabilidade Fiscal
 
 

O pagamento do abono de férias e dos vencimentos dos professores da rede pública de ensino do Distrito Federal enfrenta riscos.


A constatação é da equipe de transição do governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB), que se reuniu pela primeira vez, ontem, com todos os coordenadores da equipe.


Segundo dados apresentados ao governador, para evitar problemas no calendário escolar do ano que vem, o atual governo terá que compromenter o orçamento de 2015.


“Há um déficit muito grande e uma dificuldade significativa do governo para fechar a folha de pagamento. As informações que temos dão conta de que parte dos pagamentos referentes a dezembro terão que ser pagos com o orçamento de 2015, especialmente as férias e adiantamento dos professores.


É fundamental que isso seja feito até o dia 5 de janeiro, para que não haja problemas no calendário escolar. São providências que terão que ser tomadas”, revelou Rollemberg, à noite.


Estima-se que o rombo dos cofres do governo para o próximo ano chegue a R$ 1 bilhão. A medida viola a Lei de Responsabilidade Fiscal.



Prazo até o dia 5
Rollemberg explica que o valor tem que ser depositado na conta dos professores até o dia 5 de janeiro, para só então os professores saírem de férias. O retorno dos professores para as escolas está previsto para o dia 4 de fevereiro e dos alunos de escolas públicas, para o dia 9 de fevereiro de 2015.
De acordo com a equipe de transição, caso se comprove a utilização de recursos de 2015, isso ocorrerá pela primeira vez na história do DF.



Problemas nos serviços
O governador eleito voltou a criticar a falta de pagamento às empresas que prestam serviços ao Governo do Distrito Federal. Ele destacou problemas na saúde, com a falta de repasse de recursos as empresas que fornecem a alimentação aos hospitais, a greve no transporte público que durou oito dias e, mais recentemente, a paralisação no corte e poda de árvores.



Saiba mais
Começaram ontem a chegar as primeiras informações solicitadas pela equipe de transição ao atual governo. Os dados, segundo a equipe, ainda estão sendo analisados, porém já se sabe que são genéricos. Entre  informações solicitadas estão o fim de contratos, como o de manutenção do Metrô e  de serviços essenciais.


Fonte: Da redação do Jornal de Brasília



5 Comentários

wesley de p?dua

Folha de pagamento do mês de dezembro é responsabilidade do governo Agnelo...Violação da lei de responsabilidade fiscal, rombo na casa de 1 bilhão de reais! Já era de se esperar...
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manoel messias

e sempre assim,durante a campanha o rolemberg tinha soluçao pra tudo,agora vem com esse lenga-lenga!
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Oxe

92,7% do orçamento próprio do DF é usado p pagar PESSOAL. A conta fecha, NO SUFOCO, com uso do Fundo Constitucional, que, por si, é injusto com o resto do país, pois, por exemplo, a PMDF e a PCDF são polícias de característica estadual simples, sem justifictiva alguma de aporte federal. O serviço público afundou o GDF em compromissos tão sem prioridade social como inviáveis economicamente.
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francisco jose

Mais um ano e a mesma coisa , os governadores entram e sai e os professores, sempre ouve a lenga-lenga dels, não tem dinheiro para pagamento justo e que os governadores esquecem, que um profissioanl valorizado e bem remunerado, faz ainda melhor cidadãos para o futuro do Páis, respeitem o filho do trabalhador, UFA!!!, já chega de disso.
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Oxe

O gasto com pessoal no DF é um roubo! Muita gente recebendo fortunas, entre aposentadorias e remunerações. O DF precisa de gestão urgente: CORTE DE PESSOAL efetivo, e mudança de regras de aposentadoria.
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