LIMA, 14 Nov 2014 (AFP) - Mais de mil especialistas e representantes
internacionais debaterão, à margem da Conferência das Nações Unidas
sobre Mudanças Climáticas (COP20), em Lima (Peru), alternativas ao
desmatamento no mundo, causa da quarta parte das emissões de gases de
efeito estufa, informou o ministro peruano do Meio Ambiente nesta
sexta-feira.
O Fórum Global sobre Paisagens, em 6 e 7 de dezembro, será realizado no âmbito da COP20, informou, durante coletiva de imprensa, o ministro e presidente da conferência, Manuel Pulgar Vidal.
Durante este fórum, representantes governamentais da sociedade civil e especialistas discutirão propostas para reduzir os impactos ambientais negativos nas florestas, relacionados com o mau uso do solo, causador de 24% das emissões de gases de efeito estufa, destacou o Centro para a Pesquisa Florestal Internacional (CIFOR).
"Trata-se do maior evento paralelo à COP20", indicou o coordenador regional para a América Latina do CIFOR, Manuel Guariguata, ao ressaltar a importância do fórum.
"O uso do solo (das florestas) será um dos temas centrais da COP20", acrescentou.
No Brasil, Peru e Indonésia, assim como em outros países, o mau uso do solo gera conflitos sociais entre indígenas, mineiros, ambientalistas e agricultores, explicou o CIFOR.
Após alcançar o menor nível histórico, o desmatamento da floresta amazônica no Brasil aumentou no período 2012/2013, quando atingiu 5.981 km2 (+29%). Mudanças no uso do solo e desmatamento respondem pela maior parte das emissões de gases estufa do país.
O mínimo histórico foi alcançado em 2011/2012, com 4.571 km2 de desmatamento.
O governo ainda não revelou o resultado do período 2013-2014, encerrado em agosto, pois os dados oficiais são divulgados no fim de novembro. Mas dados parciais de detecção por satélite indicam que o desmatamento voltou a aumentar.
Quanto ao Peru, responsável por 0,4% do total de emissões do planeta, segundo o ministro, o desmatamento na Amazônia devastou 10 milhões de hectares, segundo cifras oficiais, o que representa 40% das emissões de carbono do país, concluiu o ministro.
Lima sediará a conferência da ONU com o objetivo de preparar um novo acordo sobre as mudanças climáticas, que deverá ser aprovado em 2015, durante outra reunião de cúpula, em Paris.
O Fórum Global sobre Paisagens, em 6 e 7 de dezembro, será realizado no âmbito da COP20, informou, durante coletiva de imprensa, o ministro e presidente da conferência, Manuel Pulgar Vidal.
Durante este fórum, representantes governamentais da sociedade civil e especialistas discutirão propostas para reduzir os impactos ambientais negativos nas florestas, relacionados com o mau uso do solo, causador de 24% das emissões de gases de efeito estufa, destacou o Centro para a Pesquisa Florestal Internacional (CIFOR).
"Trata-se do maior evento paralelo à COP20", indicou o coordenador regional para a América Latina do CIFOR, Manuel Guariguata, ao ressaltar a importância do fórum.
"O uso do solo (das florestas) será um dos temas centrais da COP20", acrescentou.
No Brasil, Peru e Indonésia, assim como em outros países, o mau uso do solo gera conflitos sociais entre indígenas, mineiros, ambientalistas e agricultores, explicou o CIFOR.
Após alcançar o menor nível histórico, o desmatamento da floresta amazônica no Brasil aumentou no período 2012/2013, quando atingiu 5.981 km2 (+29%). Mudanças no uso do solo e desmatamento respondem pela maior parte das emissões de gases estufa do país.
O mínimo histórico foi alcançado em 2011/2012, com 4.571 km2 de desmatamento.
O governo ainda não revelou o resultado do período 2013-2014, encerrado em agosto, pois os dados oficiais são divulgados no fim de novembro. Mas dados parciais de detecção por satélite indicam que o desmatamento voltou a aumentar.
Quanto ao Peru, responsável por 0,4% do total de emissões do planeta, segundo o ministro, o desmatamento na Amazônia devastou 10 milhões de hectares, segundo cifras oficiais, o que representa 40% das emissões de carbono do país, concluiu o ministro.
Lima sediará a conferência da ONU com o objetivo de preparar um novo acordo sobre as mudanças climáticas, que deverá ser aprovado em 2015, durante outra reunião de cúpula, em Paris.
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