terça-feira, 18 de novembro de 2014
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Embora Dilma prometa que o "Estado brasileiro vai
mudar sua relação com as empresas" e o vice dela, Michel Temer, tente
vender a falsa imagem de que o governo está "tranquilíssimo" com a
Operação Lava Jato, fica claro que o esquema nazocomunopetralha de poder coloca
em prática uma tática de contrainformação nunca antes vista na história do Brasil.
A maquiagem de marketagem só não consegue esconder a precária situação em que o
desgoverno colocou as maiores empreses estatais de economia mista. Petrobras e
Eletrobras vivem crises sui generis, por pura "incomPTência" de governança
e muita corrupção.
Investigada e quase processada nos EUA, a endividada
Petrobras tende a encontrar dificuldades para se refinanciar - na rolagem quase
diária que faz e suas dívidas e na obtenção de crédito novo, via emissão de
títulos, para investimentos urgentes. Já se especula sobre o risco de investidores
pedirem a antecipação do vencimento dos papéis. Eis porque pode custar muito
mais cara que a merreca de R$ 500 reais em multas diárias a não publicação do
balanço da empresa no terceiro trimestre. A Petrobras promete divulgar o
documento no dia 12 de dezembro. No entanto, de pouco pode adiantar, pois os
dados não devem passar pela revisão dos auditores.
Tragédia parecida com a da Petrobras - inclusive com alto
risco de explosão de escândalos - acontece com a Eletrobras. O mercado já
trabalha com o altíssimo risco de que a empresa não pague dividendos aos
acionistas. As reservas para esta finalidade estão no fim. Em números de
setembro, há apenas R$ 300 milhões disponíveis. No final de 2011, o reservado
era de R$ 16 milhões. A grana virou pó com os sucessivos prejuízos e com os
valores pagos aos investidores. A Eletrobras, que sempre foi rentável, teve
prejuízo de R$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre. Eis o preço pago dois anos
depois da desastrosa Medida Provisória 579 - antecipando a renovação das
concessões de energia, com a redução de tarifa que agora já não vale mais nada,
corroída pela inflação, imposta pelo governo em assembleia geral da companhia.
Na Petrobras, o Petrolão provoca uma crise clara entre
Dilma e Lula. A Presidenta age para de descolar dos escândalos. A tática
defensiva dela, no entanto, acabe sendo ofensiva contra o Presidentro e seus
aliados. Ontem, a diretoria da Petrobras, após espetaculosa entrevista coletiva
para acalmar o nervoso mercado, preferiu não confirmar a notícia, vazada pelo
colunista Alcelmo Góis, de O Globo, de que o Conselho de Administração da
Petrobras tinha decidido, na sexta-feira passada, encaminhar pedido de abertura
de ação civil contra 15 funcionários. No meio deles estaria José Sérgio
Gabrielli, ex-presidente da estatal, e Nestor Cerveró, o ex-diretor da área
Internacional, além de dois executivos estrangeiros, culpando-os pela
desastrosa compra, em 2006, da refinaria de Pasadena, no Texas. O péssimo
negócio, com ares de negociata, foi responsável por um prejuízo de US$ 792,3
milhões à Petrobras.
Gabrielli é homem de confiança de Luiz Inácio Lula da
Silva. Sempre fez parte da turma de José Eduardo Dutra - turma que comanda a Petrobras
desde 2003. A tática de contrainformação do Palácio do Planalto, deixando vazar
a notícia negativa contra Gabrielli, pode se transformar em um golaço contra.
Como se conseguirá o milagre de tirar fora a responsabilidade pessoal de Dilma
Rousseff sobre a decisão do rombo de Pasadena? Dilma era "presidente"
do Conselho de Administração da Petrobras quando a operação foi aprovada... O
grupo de Lula, na hora de um provável rompimento de relações, é bem capaz de
recordar tal fato aos mais convenientemente esquecidos...
Além de arranhar a imagem internacional da Petrobras, e
desgastar ainda mais o desgoverno, o Petrolão começa a custar caro à estatal. A
presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, foi forçada ontem a informar
que vão custar cerca de R$ 19 milhões apenas a contratação de duas
"consultorias independentes" para auditar a empresa diante das
denúncias da Lava Jato. O escritório brasileiro de investigação Trench, Rossi e
Watanabe Advogados levará R$ 6 milhões. O norte-americano Gibson, Dunn &
Crutcher LLP ebolsará US$ 5 milhões (cabalísticos R$ 13 milhões na cotação
atual). Os contratos são de um ano.
Claramente, o plano do governo é fazer uma faxina de
fachada no escândalo. A intenção imediata é conter os efeitos do megaescândalo
para não agravar uma crise institucional que pode sair do controle. A tática
urgente é ganhar tempo, e apostar que o fim do ano, com recesso do Legislativo
e do Judiciário, tende a acalmar as coisas até a posse da Presidenta reeleita,
em 1 de Janeiro. O negócio é cozinhar a crise até fevereiro, quando o novo
congresso assume. Até lá, na prática, o governo quer afastar qualquer risco de
impeachment ou de qualquer outro tipo de golpe...
Dilma venceu a reeleição mas já era. No primeiro mandato,
robotizada por Lula e por quem manda nele fora do Brasil, Dilma não governou.
No segundo mandato, ensaiando uma rebelião contra seu criador, na ilusória
tentativa de se tornar "independente", Dilma tende a ficar mais refém
ainda do PMDB e da base aliada, ainda mais se seu inimigo Eduardo Cunha
conquistar a Presidência da Câmara dos Deputados. Dilma está na merda. Se
correr, Lula pega. Se ficar, o Petrolão come e o PMDB se delicia com a sobremesa.
O maçom inglês Michel Temer está pronto para assumir a
Presidência da República, caso a Dilma seja engolida pelas crises política e
econômica. A belíssima cunhada Marcela já pode comprar seu vestidinho para
brilhar como primeira-dama. O ocaso da estrela nazicomunopetralha nunca foi tão
previsível... 2015 será infernal. Dilma tentará sobreviver... Será que o PT e o
PMDB vão deixar? Devagarinho, o povo já está na rua protestando, mesmo contra a
vergonhosa e criminosa autocensura da mídia amestrada e abestada.
Dilma é a Presidenta Porcina. A que é sem nunca ter sido
Presidente. Seja pela deturpação ortográfica de gênero, no termo feminilizado
pela marketagem, ou pela triste realidade política que transforma o titular do
Palácio do Planalto em um imperial refém de forças nada ocultas que transformam
o Presidente (ou Presidenta) em mera marionete.
Piada Capimunista sem Graça
O mercado encarou como uma anedota
soviética a criação, pela Petrobras, de uma sétima diretoria, a de Governança,
para cuidar do óbvio ululante: o “cumprimento de leis e regulamentos internos”.
A genial medida foi aprovada pelo
Conselho de Administração da estatal de economia mista na sexta-feira passada,
mas só ontem foi anunciada pela presidente da empresa, a prestigiada
botafoguense Graça Foster.
Kamarada Azamba, especializado em mecanismos ditatoriais de informação, indaga se o
novo cabide para pendurar algum petista com alto salário, como jeitinho de
polícia interna, vai se chamar: NKVD, KGB, STASI ou DGI?
Outra brincadeira...
O diretor de exploração e produção da Petrobras, José
Miranda Formigli, também "brincou" ontem que não deverão ser rompidos
os contratos em que eventualmente forem confirmados sobrepreços:
"Em eventuais revisões de contratos onde sejam
identificadas práticas inadequadas, vão ser corrigidos, mas a priori não
rompidos. A menos que haja casos concretos que possam afetar as licitações em
si, não vemos necessidade de modificações".
Já a presidente Graça Foster, em teleconferência para
investidores irritados, vendeu a promessa de que a estatal buscará o
ressarcimento pelos prejuízos identificados, quando confirmados:
"Onde houver identificação de prejuízo, vamos buscar
esse prejuízo. Nosso jurídico já vem trabalhando em diversas frentes. Vamos
buscar os prejuízos para que haja retorno ao caixa da companhia".
Novo Clube dos Cafajestes
Terror na Colômbia
Colombianos voltam aos tempos do terrorismo de Pablo
Escobar com o sequestro no domingo do general brigadeiro Rubén Alzate,
comandante da Força de Tarefa Titán do Exército, em uma zona rural do
departamento de Chocó.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, resolveu
suspender as negociações de paz, que rolavam há dois anos, com as Forças
Armadas Revolucionárias da Colômbia.
O acordo de cessar fogo e fim de sequestros praticados
pelas FARC era negociado com a intermediação da inconfiável turma do Foro de
São Paulo, no governo de Cuba - o que demonstra a ingenuidade ou burrice dos
governo colombiano.
FARC a toda...
As Farc, principal guerrilha do país e a mais antiga da
América Latina, conta oficialmente com cerca de 8 mil combatentes,
essencialmente nas zonas rurais.
Desde o início de 2012, o grupo rebelde, ligado ao
narcoterrorismo, se comprometeu a não praticar mais o sequestro de civis, mas
se reserva ao direito de capturar policiais ou militares, considerados prisioneiros
de guerra.
O General Alzate deu mole porque vestia roupas civis e estava sem escolta na hora que foi pego de surpresa pelos sequestradores - que também levaram o cabo Jorge Rodríguez Contreras e a advogada Gloria Urrego, coordenadora de Projetos Especiais da Força Tarefa Titán do Exército colombiano.
O General Alzate deu mole porque vestia roupas civis e estava sem escolta na hora que foi pego de surpresa pelos sequestradores - que também levaram o cabo Jorge Rodríguez Contreras e a advogada Gloria Urrego, coordenadora de Projetos Especiais da Força Tarefa Titán do Exército colombiano.
Preocupação com o narcotráfico
Quem se manifestou preocupadíssimo com o descontrole da
violência e o aumento do poderio do narcotráfico na Argentina foi ninguém menos
que o filho do falecido Rei do Tráfico Colombiano Pablo Escobar Gavíria.
Em entrevista ao jornal argentino Perfil, para promover o
livro que vai lançar "Mi Padre" (Editora Planeta), Juan Pablo Escobar
Henau, que usa a identidade de Sebastián Marroquín, advertiu que a situação dos
hermanos é extremamente preocupante:
"Sinceramente, me dá muita tristeza ver um aumento da
violência na Argentina. Já faz 22 anos que cheguei para viver aqui e me dá
tristeza ver como temos avançado pouco em matéria de segurança. Mas existe uma
realidade que vai muito além da mera segurança e da venda de drogas: o
narcotráfico é um excelente negócio graças à proibição da venda de drogas. Isto
não quer dizer que a legalização seja a única saída, mas quer dizer que as
estratégias adotadas há mais de 40 anos para combater o flagelo tem se
demonstrado, até agora, obsoletas, sem funcionar em absoluto".
Pai dele fundou as Farc
O pai de Juan, considerado um dos mais ricos
narcotraficantes do mundo na década de 80, foi um dos fundadores e
sustentadores da guerrilha que se unificou nas FARC, gerando, inclusive, o
famigerado Foro de São Paulo, endeusado pelos cubanos e pela
nazicomunopetralhada.
Juan Pablo Escobar lamenta a experiência vivida por sua
família e até pede desculpas pelas milhares de mortes provocadas direta ou
indiretamente por seu pai Pablo Escobar, advertindo que não guarda qualquer
herança, a não ser a dura lembrança, dos momentos vividos, na infância, acuado
pela guerra que o Cartel de Medelin promoveu contra o Estado colombiano:
"Toda a fortuna que recuperamos de meu pai acabamos
forçados a entregar aos cartéis inimigos, como o de Cali. Eles quiseram
recuperar todo o dinheiro que tinham investido na morte de meu pai. A nós só
restou a opção de entregar a totalidade do dinheiro. Eles conheciam exatamente
onde estava toda a fortuna. Se escondêssemos uma moeda sequer seríamos um homem
morto".
Manifestações censuradas na mídia nacional
A mídia amestrada tupiniquim, que promove um morde e
assopra contra o governo em busca de verbas publicitárias oficiais, insiste em
promover a criminosa autocensura e não dá a devida atenção a manifestações
populares contra o governo Federal - como as ocorridas dia 15 de novembro.
Quem quiser saber sobre a repercussão das passeatas deve
consultar o noticiário internacional.
Como este link, lá do Canadá: http://canadafreepress.com/ index.php/article/67485
Outra opção é consultar sobre o assunto no ainda sob
censura YouTube...
Brasil não é Venezuela
Ato na Avenida Paulista, sem menção à intervenção militar
na edição, apesar da bronca generalizada dos manifestantes contra o PT.
Um outro panorama da manifestação em São Paulo, no MASP.
O deputado federal Jair Bolsonaro discursando no ato do
Rio de Janeiro, na Avenida Atlântica.
Ato na Praça da Liberdade, em Minas Gerais.
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