terça-feira, 18 de novembro de 2014
Juízo Final, de Michelangelo: Caronte empurra da sua barca os pecadores para o inferno
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato,
determinou, nesta terça-feira (18), a quebra do sigilo bancário de 16
dos 24 presos durante a sétima fase da operação. Além da quebra do
sigilo bancário dos presos, três empresas suspeitas de fazerem parte do
esquema de desvio de dinheiro público da Petrobras tiveram a quebra de
sigilo determinada. O pedido de quebra de sigilo bancário dos suspeitos
foi feito na tarde desta terça-feira (18) e encaminhado ao Banco
Central.
Os presos que tiveram os sigilos bancários quebrados são: Erton Medeiros
Fonseca (Galvão Engenharia), Renato Souza Duque (Petrobras), Ildefonso
Colares Filho (Queiroz Galvão), Othon Zanoide de Moraes Filho (Queiroz
Galvão), Valdir Lima Carreiro (Iesa), Dalton Santos Avancini (Camargo
Correa), Walmir Pinheiro Santana (UTC), José Ricardo Breghirolli (OAS),
Eduardo Hermelino Leite (Camargo Correa), Sérgio Cunha Mendes (Mendes
Júnior), Agenor Franklin Magalhães Medeiros (OAS), Ricardo Ribeiro
Pessoa (UTC), João Ricardo Auler (Camargo Correa), José Aldemário
Pinheiro Filho (OAS), Gerson de Mello Almada (Engevix) e Fernando
Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado como lobista do PMDB.
As três empresas que tiveram seus sigilos bancários quebrados são:
Technis Planejamento e Gestão em Negócios, Hawk Eyes Administração de
Bens e D3TM - Consultoria e Participações. Desde a última sexta-feira (14), a PF colheu os depoimentos de presos da
sétima fase da Operação Lava Jato. A PF investiga um esquema de desvio
de recursos públicos da Petrobras orçado em pelo menos R$ 10 bilhões.
O delegado Márcio Adriano Anselmo, chefe da Operação Lava Jato, pediu
nesta terça-feira, 18, a prorrogação das prisões temporárias de Renato
Souza Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobrás, do presidente da OAS,
José Aldemário Pinheiro Filho, e do presidente da UTC, Ricardo Ribeiro
Pessoa. Também pediu à Justiça Federal que
prorrogue a prisão temporária de Mateus Coutinho de Sá Oliveira,
funcionário da OAS em São Paulo, de Alexandre Portela Barbosa, advogado
da OAS, e de Walmir Pinheiro Santana, da UTC.
Por sua vez, a CPMI aprovou a quebra de sigilo bancário, fiscal e
telefônico de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro e operador do esquema de
propina do PT na Petrobras. Também aprovou a acareação entre Nestor
Cerverá e Paulo Roberto Costa, além das convocações de Renato Duque e
Sérgio Machado, todos ex-diretores envolvidos na roubalheira da
Petrobras.
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