sexta-feira, 28 de novembro de 2014
A economia brasileira cresceu 0,1% no terceiro trimestre, na
comparação com os três meses anteriores, informou o IBGE nesta
sexta-feira. A expectativa do mercado financeiro era de alta de 0,2%,
segundo analistas ouvidos pela agência de notícias Bloomberg.
Em relação ao terceiro trimestre de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) cai 0,2%. Já no acumulado do ano, a alta é de 0,2%. Em valores correntes, o PIB foi de R$ 1,289 trilhão.
Em relação ao terceiro trimestre de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) cai 0,2%. Já no acumulado do ano, a alta é de 0,2%. Em valores correntes, o PIB foi de R$ 1,289 trilhão.
É o primeiro resultado divulgado após o país ter entrado em recessão
técnica, termo usado pelos economistas para definir dois trimestres
seguidos de queda do PIB.
Na ocasião, o IBGE informou que houve retração de 0,6% no segundo trimestre e ainda revisou para baixo o número do primeiro trimestre, de alta de 0,2% para queda de 0,2%, levando ao quadro de recessão. Havia expectativa de revisão destes dados nesta sexta-feira, mas o instituto não alterou os índices. O IBGE revisou apenas o resultado do terceiro trimestre de 2013, que havia sido queda de 0,6%, para recuo de 0,5%.
Na ocasião, o IBGE informou que houve retração de 0,6% no segundo trimestre e ainda revisou para baixo o número do primeiro trimestre, de alta de 0,2% para queda de 0,2%, levando ao quadro de recessão. Havia expectativa de revisão destes dados nesta sexta-feira, mas o instituto não alterou os índices. O IBGE revisou apenas o resultado do terceiro trimestre de 2013, que havia sido queda de 0,6%, para recuo de 0,5%.
A indústria teve alta de 1,7% frente ao trimestre imediatamente
anterior, a maior entre os setores que compõem o PIB. Em relação ao
mesmo trimestre do ano passado, no entanto, houve queda de 1,5%. O
consumo das famílias, outro segmento que entra no cálculo do Produto
Interno Bruto, voltou a recuar e teve queda de 0,3% frente ao segundo
trimestre. O IBGE revisou o consumo das famílias no segundo trimestre de
alta de 0,3% para zero.
O investimento teve alta de 1,3% na comparação com o segundo
trimestre, mas em relação ao mesmo trimestre do ano anterior tem queda
de 8,5%, influenciada pela queda da produção interna e da importação de
bens de capital, além do desempenho negativo da construção civil,
segundo o IBGE.
A taxa de poupança ficou em 14% do PIB no terceiro trimestre, a mais
baixa desde 2000, quando ficou em 14,4%. No terceiro trimestre de 2013,
ela fora de 15,1%. Houve recuo também na taxa de investimento, que é a
relação entre o investimento e o PIB. A taxa de investimento foi de
17,4% no terceiro trimestre de 2014, frente a 19% no terceiro trimestre
de 2013. O setor de serviços avançou 0,5% frente ao trimestre anterior.
O anúncio dos dados ocorre um dia após o governo oficializar a nova
equipe econômica, formada por Joaquim Levy, no Ministério da Fazenda, e
Nelson Barbosa, na pasta do Planejamento. Em entrevista coletiva na
tarde de quinta-feira, os novos ministros anunciaram a meta fiscal para
os próximos três anos. Eles também disseram que vão trabalhar em prol do
crescimento econômico, mas não revelaram detalhes das novas medidas.
Segundo a mais recente pesquisa Focus, divulgada semanalmente pelo
Banco Central, a expectativa do mercado financeiro continuam fracas para
o ano. A mediana das projeções para o crescimento de 2014 é de apenas
0,2%, menor que a estimativa indicada há um mês, de 0,27%. Já para o ano
que vem, os economistas esperam desempenho menor, mas ainda modesto, de
crescimento de 1,3%. (O Globo)
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