domingo, 7 de dezembro de 2014

Foram mais de dez mil , portanto milhares e não centenas os manifestantes contra Dilma na Paulista.


  06/12/2014 18h19

Manifestantes protestam contra corrupção na região da Av. Paulista

Eles caminharam até a Rua da Consolação e desceram até o Centro de SP.


Organizadores dizem que querem melhor investimento do dinheiro público.

Tahiane Stochero Do G1 São Paulo
Avenida Paulista é ocupada por manifestantes neste sábado (6) (Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas)Avenida Paulista é ocupada por manifestantes neste sábado (6) 

Um grupo (??)de manifestantes se reuniu na tarde deste sábado (6) na região da Avenida Paulista em um protesto contra a corrupção. Eles se concentraram por volta das 15h no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Às 15h50, saíram em caminhada e fecharam o sentido Consolação da via.


Os manifestantes seguiram pela Avenida Paulista até a Rua da Consolação e, depois, andaram no sentido Centro. Eles chegaram à Praça Roosevelt, destino da passeata, por volta das 17h50. Às 18h15, se dispersaram.


A Polícia Militar disse que havia cerca de 4 mil pessoas no ato. Entre elas, o músico Lobão, o deputado federal José Aníbal (PSDB) e o senador eleito José Serra (PSDB). "Vim aqui trazer meu abraço e apoio a essa manifestação que é para exigir democracia. Democracia não é só eleição. São valores que estão sendo pisoteados no Brasil. Estamos aqui fortalecendo nossa democracia. Precisamos de muita mudança", disse Serra.


 O músico Lobão se une a manifestantes no vão livre do Masp para o ato 'Intervenção Constitucional das Forças Armadas, Já!', na Avenida Paulista, em São Paulo, neste sábado (6) (Foto: Dario Oliveira/Estadão Conteúdo) O músico Lobão se une a manifestantes na  Avenida Paulista, em São Paulo, neste
sábado 


Um dos organizadores do protesto, Rogério Chequer, do Movimento Vem Pra Rua, disse que eles são contra intervenção militar e não pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), reeleita em outubro.


“Somos contra a intervenção militar e não defendemos o impeachment. A gente quer que o dinheiro público seja investido no Brasil, não em Cuba ou aparelhando o petrolão”, disse durante a concentração do protesto.


O termo “petrolão” tem sido usado pela oposição para se referir às denúncias de corrupção na Petrobras. Apesar do que disse o organizador, um outro grupo que pede intervenção militar, e estava realizando uma manifestação antes na Paulista, se juntou ao protesto. Depois de alguns quarteirões, esse grupo decidiu se afastar da passeata e seguir no outro sentido da via.


Convocação de Aécio
Em vídeos divulgados pelo Facebook, o senador Aécio Neves (PSDB-SP), candidato derrotado à Presidência da República, e outros parlamentares da oposição aparecem fazendo convites para a manifestação. Na página da manifestação na rede social, a descrição informa que o ato terá como tema central “petrolão e LDO”.


Professora e marido participam de manifestação (Foto: Tahiane Stochero/G1)Professora e marido participam de manifestação neste sábado em SP 


No vídeo gravado por Aécio Neves e divulgado no perfil do senador no Facebook, ele cita as denúncias de corrupção na estatal e afirma que o protesto será um encontro “em favor da democracia”, da “ética” e de “um Brasil melhor”.


Participantes
A professora de piano Clarissa Stefan, de 72 anos, e o marido Cláudio Stefan, de 70 anos, também músico, vieram com uma faixa contra a corrupção. "Só com o voto não deu certo para mudar. A gente quer que não continue como está esta situação de corrupção no país, com políticos condenados por roubar sendo soltos, isso me incomoda", diz Clarissa.


O protesto ocorre aos gritos de "fora Dilma” e “fora PT”. A jornalista aposentada Lia Crespo, de 60 anos, disse que nem os problemas de locomoção e o tumulto a impediram de vir para o ato. "Estou aqui para pedir democracia. Do jeito que está, o país está caminhando para algo não democrático", afirma.



Avenida Paulista é fechada pelos manifestantes neste sábado (Foto: Tahiane Stochero/G1)Avenida Paulista é fechada pelos manifestantes neste sábado

Manifestantes carregam cartazes que pedem saída da presidente (Foto: Tahiane Stochero/G1)Manifestantes carregam cartazes que pedem saída da presidente



Photo: São Paulo.




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