Junto ao alerta, Valls afirmou que o governo francês não está subestimando, nem minimizando os fatos, mas procurando entender o que ocorreu.
No último sábado, em Joué-Lés-Tours, região central da França, um homem atacou policiais com uma faca. Durante o atentado, ele gritava a "Deus é Grande". Diagnosticado com problemas psiquiátricos desde 2001, o homem foi morto por outros agentes.
Três policiais ficaram feridos. No domingo (21), em Dijon, outro homem lançou seu veículo em cima de pedestres, ferindo 13 pessoas. Diagnosticado com problemas mentais, o autor do atentado também gritava "Déus é grande" em árabe. Ele foi preso. Já nesta segunda-feira (22), desta vez em Nantes, também com um carro, um homem atropelou e feriu 11 pessoas. Antes de ser preso, ele tentou se suicidar com uma faca. O homem também gritava "Deus é Grande" em árabe.
Segundo as autoridades de segurança francesas, não há ligação entre os casos. Em Dijon, por exemplo, o procurador da República da cidade afirmou que não se tratou de um ato de terrorismo. No entanto, o governo admite que há tempos o risco de atentados terroristas não está em um nível tão alto. Os departamentos de segurança do país admitem a dificuldade em monitorar casos em que indivíduos atuem sozinhos, os chamados "lobos solitários".
A França tornou-se um potencial alvo de ataques terroristas, após entrar na coalizão internacional que combate o Estado Islâmico (EI, ex-Isis) na Síria e no Iraque. (ANSA)
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