14/10/2015
O Prêmio Nobel de Literatura 2010, Mário Vargas Llosa, afirmou que a corrupção bilionária de Lula causa até vertigens e denunciou o aumento da corrupção na América Latina. Vargas Llosa participou da Assembléia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), realizada em Charleston, EUA, neste sábado, 3 de outubro.
“A
corrupção é um problema grave, a maior ameaça para a democracia,
especialmente com as novas e recentes democracias latino-americanas. O
Brasil parecia ter decolado, mas o que freou de repente e e está
provocando o retrocesso?
A corrupção, que está de volta mais forte que
nunca, acima do pico de todos os níveis já alcançados, vinda de um
governo que todos no mundo acreditavam que era exemplar: Lula implantou
um governo profundamente corrupto.
Dá até vertigem os montantes
bilionários roubados pelos grandes ladrões do governo Lula.
A história
da Petrobras é incrível. É uma indicação do que pode acontecer se
combater a corrupção, que se manifesta na América Latina maneira muito
perturbador. Já não são os guerrilheiros, utopias socialistas, os
golpes. São todos ladrões, como os narcotraficantes. Seria terrível que a
democracia continue a ser esmagada e sufocada pela corrupção”, afirmou.
O palestrante condenou
ainda a “falta de coragem” dos governos latino-americanos para
denunciar ditaduras e a violação dos direitos humanos na Venezuela, que
se encontra em estado de “putrefação total” e advertiu que corrupção é a
maior ameaça à democracia na América Latina.
Num recado direto aos
governos de Dilma Rousseff e Cristina Kirshner, coniventes com o
massacre de civis na Venezuela, Vargas Llosa apelou aos líderes da
região para expressar defesa inequívoca da democracia, durante a
Assembléia.
O escritor peruano
desaprovou expressamente a “falta de coragem” e a “neutralidade” dos
governos latino-americanos para denunciar “o aumento da ditadura”, na
Venezuela e promover a luta inequívoca contra a corrupção em seus
países.
Vargas Llosa, de 79
anos, foi inflexível no sentido de garantir que a Venezuela é uma
“putrefação total”, como consequência do chamado socialismo do século
XXI e é dirigido para as eleições fraudulentas dos parlamentares em
dezembro.
“Maduro só pode ganhar
esta eleição por uma fraude monstruosa, dada a sua impopularidade, a
corrupção massiva, a inflação galopante, a pobreza e a alta
criminalidade que mergulhou o país”, alertou o autor de “A Festa do
Bode”.
“Os líderes do governo
venezuelanos são os chefes das gangues. Os soldados estão todos
comprados através de negócios da máfia”, disse ele sobre o tema da
corrupção na Venezuela.
Vargas Llosa observou
que, examinando a história dos fracassos da democracia no continente, só
se pode concluir que “a perseverança na o erro é uma característica da
América Latina “, declaração que foi recebida com risos pela
platéia. ele ainda afirmou que o populismo só funciona quando há
dinheiro. Quando acaba, se torna uma ameaça real contra a democracia.
Llosa também se
concentrou em criticar asperamente o presidente equatoriano, Rafael
Correa, a quem ele chamou de “um grande demagogo” que dirigiu “leis
repressivas”, que sufocam a liberdade de expressão e de imprensa.
O Prêmio Nobel de
Literatura 2010 classificou a corrupção como o primeiro mal que acomete
muitos países e governos da América Latina, citando, entre outros, o
caso do Brasil, um país que “parecia ter decolado e agora retrocede” com
“a disposição dos investidores em não investir mais um tostão no país.”
O ganhador do Prêmio
Cervantes 1994 também culpou o retrocesso brasileiro à “corrupção de
vertigem” que devora o país que atingiu “níveis máximos” com o governo
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
(Via Blog VS)
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