13/10/2015 11h46 - Atualizado em 14/10/2015 09h08
Casa criou recentemente a CPI do Cimi, também sobre conflito entre índios e fazendeiros
Barbosinha, da CCJ, que opinou pela abertura de CPI (Victor Chileno e Roberto Higa / ALMS)
A
Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul abrirá a chamada CPI do
Genocídio, para investigar "a omissão do Estado nos casos de violência
praticados contra povos indígenas de 2000 a 2015".
A oficialização foi
determinada na manhã desta terça-feira (13) pelo presidente da casa,
deputado estadual Junior Mochi (PMDB).
O parlamentar leu e acatou consideração do presidente da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), deputado Barbosinha (PSB), de que o requerimento de abertura da CPI deve ser acatado.
“Qualquer tipo de violência ou omissão do Estado, como está sendo apontado, tem que ser apurado. Penso que a Assembleia tem que investigar e não pode ficar omissa”, comentou mais cedo o pessebista, ressaltando que não se trata de parecer porque, regimentalmente, o pedido não precisaria passar por análise da CCJ.
Desta forma, duas comissões sobre a mesma área atuarão na casa: a CPI do Cimi, sobre possível incitação por parte do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) aos índios em atos contra fazendeiros, e a do Genocídio – Barbosinha disse que recomendaria ser uma “CPI da Violência no Campo”.
Na avaliação de Barbosinha, “pega mal para o Estado” a situação de
conflito entre índios e fazendeiros, repercutindo internacionalmente e
podendo, até, prejudicar comercialmente a região. Relatório do próprio
Cimi aponta Mato Grosso do Sul como a unidade da federação com maior incidência de violência contra povos indígenas no Brasil.
Depois de ler a consideração da CCJ, Mochi mandou preparar o ato constitutivo da CPI. Ou seja, o colegiado só existirá oficialmente após a publicação de sua criação no Diário Oficial da Assembleia Legislativa.
O requerimento de abertura da CPI do Genocídio foi apresentado pelo deputado estadual Pedro Kemp (PT), que é membro da CPI do Cimi. A divisão de cargos e funções no novo colegiado, no entanto, deve ocorrer após sua oficialização.
O parlamentar leu e acatou consideração do presidente da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), deputado Barbosinha (PSB), de que o requerimento de abertura da CPI deve ser acatado.
“Qualquer tipo de violência ou omissão do Estado, como está sendo apontado, tem que ser apurado. Penso que a Assembleia tem que investigar e não pode ficar omissa”, comentou mais cedo o pessebista, ressaltando que não se trata de parecer porque, regimentalmente, o pedido não precisaria passar por análise da CCJ.
Desta forma, duas comissões sobre a mesma área atuarão na casa: a CPI do Cimi, sobre possível incitação por parte do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) aos índios em atos contra fazendeiros, e a do Genocídio – Barbosinha disse que recomendaria ser uma “CPI da Violência no Campo”.
Saiba Mais
Depois de ler a consideração da CCJ, Mochi mandou preparar o ato constitutivo da CPI. Ou seja, o colegiado só existirá oficialmente após a publicação de sua criação no Diário Oficial da Assembleia Legislativa.
O requerimento de abertura da CPI do Genocídio foi apresentado pelo deputado estadual Pedro Kemp (PT), que é membro da CPI do Cimi. A divisão de cargos e funções no novo colegiado, no entanto, deve ocorrer após sua oficialização.
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