Quem mal ama seus semelhantes é mal amada
A trajetória de Dilma foi marcada por confrontos. Sua natureza é áspera e autoritária.
Ela nunca depôs armas. Está sempre pronta para o combate - não por coragem e sim por surtos de atrevimentos
Em menos de 48 horas, o governo pediu paz aos seus adversários e os provocou para que continuem a fazer a guerra.Nada há de genial nisso, de planejado, de concebido com segundas ou mais intenções. É resultado de um comando vacilante, confuso e errático como o de Dilma, e que acaba criando problemas para seus auxiliares. Anteontem, quando soube que o Supremo Tribunal Federal decidira emperrar o processo de impeachment, Dilma falou de paz.
Ou melhor: Dilma mandou propor a paz aos seus adversários por meio do ministro da Comunicação Social, Edinho Silva. Com cuidado para não parecer que celebrava uma vitória do governo,
Edinho falou em diálogo várias vezes. E chamou o impeachment de “questão
jurídica”. - Nós queremos dialogar com a base e com a oposição. O que queremos é
criar um ambiente de paz política e de estabilidade para que as
divergências não paralisem o país – disse Edinho.
No mesmo dia, à noite, durante encontro com sindicalistas em São Paulo, Dilma chamou o impeachment de “golpe”. E disparou acusações contra a oposição. - O que antes era inconformismo por ter perdido a eleição, agora se transformou num claro desejo de retrocesso político, de ruptura institucional. E isso tem nome, isso é um golpismo escancarado – decretou Dilma.
E como se estivesse às vésperas de ser deposta por um golpe, conclamou: - Ninguém deve se iludir, nenhum trabalhador deve baixar a guarda. É preciso defender a "legalidade" com toda energia (!!!NB).
Quis bancar o Leonel Brizola de saias, de quem foi discípula, por sinal. Só que Brizola resistiu a um golpe de verdade. O golpe de Dilma é de mentira. De resto, como boa parte do que ela diz.
A trajetória de Dilma foi marcada por confrontos. Sua natureza é áspera e autoritária. Ela nunca depôs armas. Está sempre pronta para o combate. Não tem um coração valente como a propaganda vendeu. Tem um coração onde falta espaço para a ternura.
Por mal amar seus semelhantes, é mal amada.
Fonte: Blog do Noblat - Ricardo Noblat
No mesmo dia, à noite, durante encontro com sindicalistas em São Paulo, Dilma chamou o impeachment de “golpe”. E disparou acusações contra a oposição. - O que antes era inconformismo por ter perdido a eleição, agora se transformou num claro desejo de retrocesso político, de ruptura institucional. E isso tem nome, isso é um golpismo escancarado – decretou Dilma.
E como se estivesse às vésperas de ser deposta por um golpe, conclamou: - Ninguém deve se iludir, nenhum trabalhador deve baixar a guarda. É preciso defender a "legalidade" com toda energia (!!!NB).
Quis bancar o Leonel Brizola de saias, de quem foi discípula, por sinal. Só que Brizola resistiu a um golpe de verdade. O golpe de Dilma é de mentira. De resto, como boa parte do que ela diz.
A trajetória de Dilma foi marcada por confrontos. Sua natureza é áspera e autoritária. Ela nunca depôs armas. Está sempre pronta para o combate. Não tem um coração valente como a propaganda vendeu. Tem um coração onde falta espaço para a ternura.
Por mal amar seus semelhantes, é mal amada.
Fonte: Blog do Noblat - Ricardo Noblat
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