Publicado: 15 de fevereiro de 2014 às 17:26 - Atualizado às 17:29 Diario do Poder
Desde que o Senac começou a capitalizar a “boquinha” dos parlamentares no Congresso, os parlamentares tem experimentado uma situação diferente: pegar dinheiro emprestado com os assessores para pagar o lanchinho.
A lanchonete ainda oferece, como cortesia, café, água sem gás, biscoito de maisena e cream cracker. Realidade muito a quem dos banquetes oferecidos gratuitamente nas reuniões dos senadores.
Só em 2013, quando o lanche ainda era gratuíto, o Congresso Nacional desembolsou R$ 200 mil com o cafezinho legislativo. Alguns garçons que servem o Senado já penduraram a bandeja, foram remanejados para exercer atividades administrativas. O salário, entre R$ 7 mil e R$ 14 mil, continua o mesmo.
Na tabela da lanchonete, um pão de queijo sai por R$ 1,50; um sanduíche de mortadela ou uma quiche custa R$ 10. Os parlamentares não sabem a sorte que tem. Os lanchinhos para o cidadão comum, feito nos aeroportos não custam essa pechincha.
No aeroporto de Rio Branco, por exemplo, o cafezinho custa a bagatela de R$ 4,50. No aeroporto Senador Petrônio Portella, em Teresina, o pão de queijo chega a R$ 3,80. A água, oferecida gratuitamente no Congresso, é vendida a R$ 4,00 (500ml) no Aeroporto Internacional de Brasília.
Reclamam ou não de barriga cheia?
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