sábado, 15 de fevereiro de 2014

Pizzolato derrubou ‘segurança’ do voto eletrônico --Claudio Humberto- Diario do Poder

  • 15 de fevereiro de 2014 
     
    A prisão do meliante Henrique Pizzolato revelou a fragilidade do sistema eleitoral brasileiro, que se proclama “um dos mais seguros do mundo”. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio expediu em 2008 título eleitoral para um morto, sem averiguar se ele existia. Pior, deixou que a partir de então uma mesma pessoa votasse duas vezes, mostrando que também a urna eletrônica é vulnerável a eleitores fantasmas.
  • Se estivesse vivo, “Celso” Pizzolato teria ficado 30 anos sem Título de Eleitor, documento obrigatório a todo brasileiro, até “obtê-lo” em 2008.
  • Faz tanto tempo que Celso Pizzolato faleceu que na época, o ano de 1978, nem sequer havia eleições diretas.
  • Mesários nas eleições, obrigados a trabalhar gratuitamente para a Justiça Eleitoral, não são qualificados para identificar falsificações.
  • Além da condenação do mensalão, Henrique Pizzolato pode responder por crime eleitoral por fraudar o documento, segundo o TRE-RJ.

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