sábado, 15 de fevereiro de 2014

Quem é que banca tudo isso?( Nossos impostos suados, é claro!!!)

Por Silvana Amaral


A insatisfação tem levado milhares de pessoas às ruas pedindo desde uma reforma política até os direitos básicos como saúde, educação e segurança. Mas, em meios aos atos de vandalismo e violência, surge o questionamento, quem banca tudo isso?

Durante a manifestação na Praça dos Três Poderes, os trabalhadores derrubaram grades e avançaram sobre o Palácio do Planalto. 
 
Além de ser o centro do poder político, Brasília tem sido palco de manifestações com repercussão nacional, que causam transtornos à população. São protestos como a Marcha das Margaridas, Tratorada, Tarifa Zero, de agentes federais, policiais militares, médicos, professores, os black blocs, a mais recente, a do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entre outros. Os motivos vão dos discursos inflamados por uma reforma política, à qualidade nos serviços públicos, passando por melhores condições de trabalho e salários justos. E o pior: parte deles financiados com dinheiro público. ...
 
Reivindicar é um direito legitimo, mas torna-se questionável quando os motivos são postos à prova por grupos cuja intensão é promover o vandalismo, a desordem com atos de violência e depredação dos patrimônios público e privado. Dentro desde contexto, surgem os questionamento: quem paga a conta? Afinal, para fazer as manifestações, muito “organizadas” têm um centro de custo. E quem arcará com os prejuízos?  
 
Alexandre Bernardino, professor da faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), diz que as manifestações políticas por parte de setores da sociedade são legítimas, pois a liberdade de expressão é um direito constitucional que deve ser assegurado a todos. E as que são realizadas em Brasília tendem a causar maior impacto e visibilidade por ser a capital federal. “Em uma democracia, as manifestações sempre incomodam, tanto a administração como a população. O que temos de saber é qual o incômodo que pode ser tolerado”, explica. 
 
De acordo com Alexandre, os poderes públicos devem agir para que os direitos possam ser exercidos. “Não há um lugar encantado onde os conflitos não ocorram, onde não haja abuso do direito, seja por parte do Estado seja por setores da sociedade. Temos que buscar meios para assegurar a todos seus direitos”, comenta.
 
Em relação ao financiamento das manifestações, o professor diz que no mínimo, é difuso


Fonte: Jornal da Comunidade - 15/02/2014 - - 11:13:06 
BLOG DO SOMBRA

Nenhum comentário: