04/02/2014 18h54
Em carta, deputado condenado e com prisão decretada criticou julgamento. Petista disse que 'não teme' enfrentar processo de cassação na Câmara.
O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), que teve a prisão
decretada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, afirmou nesta
terça-feira (4) que vai se entregar para cumprir a pena imposta no
julgamento do mensalão. Em carta divulgada pelo PT, o parlamentar
classificou a punição de "injusta" e "absurda", mas destacou que não irá
violar a lei.
“Apesar do desrespeito à legislação vigente ao longo deste processo, vou seguir a lei e me entregar para cumprir a injusta e absurda a que fui sentenciado. Continuarei lutando em defesa da verdade e da justiça, para que este julgamento seja revisto”, afirmou.
O deputado também disse que enfrentará processo de cassação do mandato parlamentar, se ele for instaurado pela Mesa Diretora da Câmara. A postura é diferente da adotada pelos outros três deputados condenados no processo do mensalão- Valdemar Costa Neto, José Genoino e Pedro Henry- que renunciaram ao mandato quando tiveram a prisão decretada.
“Não temo enfrentar, se necessário, um novo julgamento na Câmara dos Deputados. Deste caso [denúncia de participação no esquema do mensalão], já fui absolvido pelo plenário da Casa e nas urnas, em duas eleições, em disputas marcadas pelo uso deslavado e leviano do chamado mensalão contra o PT”, disse.
Condenado a 9 anos e 4 meses por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva em regime fechado, João Paulo Cunha deverá cumprir inicialmente a pena de 6 anos e 4 meses no semiaberto, que dá direito a autorização para trabalho externo durante o dia, porque tem recurso pendente em relação à pena de lavagem, cuja punição é de três anos.
“Apesar do desrespeito à legislação vigente ao longo deste processo, vou seguir a lei e me entregar para cumprir a injusta e absurda a que fui sentenciado. Continuarei lutando em defesa da verdade e da justiça, para que este julgamento seja revisto”, afirmou.
O deputado também disse que enfrentará processo de cassação do mandato parlamentar, se ele for instaurado pela Mesa Diretora da Câmara. A postura é diferente da adotada pelos outros três deputados condenados no processo do mensalão- Valdemar Costa Neto, José Genoino e Pedro Henry- que renunciaram ao mandato quando tiveram a prisão decretada.
“Não temo enfrentar, se necessário, um novo julgamento na Câmara dos Deputados. Deste caso [denúncia de participação no esquema do mensalão], já fui absolvido pelo plenário da Casa e nas urnas, em duas eleições, em disputas marcadas pelo uso deslavado e leviano do chamado mensalão contra o PT”, disse.
Condenado a 9 anos e 4 meses por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva em regime fechado, João Paulo Cunha deverá cumprir inicialmente a pena de 6 anos e 4 meses no semiaberto, que dá direito a autorização para trabalho externo durante o dia, porque tem recurso pendente em relação à pena de lavagem, cuja punição é de três anos.
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