Depois que o Ministério das Relações Exteriores lançou edital para gastar R$ 461,1 mil na compra de flores, o Senado também fez planos de desembolsar, ao longo de um ano, R$ 121,8 mil com os ornamentos.
São arranjos de mesa, buquês, pétalas e até coroas fúnebres para serem utilizadas pela Casa em cerimônias oficiais ou enviadas como condolências aos familiares de autoridades mortas.
O edital lançado pelo Senado diz que a compra tem o objetivo de "proporcionar aspecto agradável aos locais onde serão realizados os eventos oficiais", especialmente os que reunirem autoridades estrangeiras.
A ornamentação do Senado, segundo o edital, é "parte integrante do conceito que tais visitantes criam do Brasil e do governo brasileiro". A justificativa é a mesma apresentada pelo Itamaraty, que cancelou o pregão depois que a Folha revelou a compra das flores.
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O item mais caro é um arranjo de mesa orçado em R$ 1.000. Já a coroa de 30 dúzias de flores nobres (5 a menos do que uma das coroas solicitadas pelo Itamaraty) foi orçada em R$ 570. A do Ministério das Relações Exteriores era estimada em R$ 2.350.
O Senado confirma o lançamento do edital ao argumentar que a decoração é necessária para melhorar a imagem de suas instalações.
Em relação às coroas fúnebres, a instituição diz que precisa dessa previsão de gastos para enviar as homenagens a autoridades que morrerem ao longo do ano.
As flores são utilizadas pelo Senado na decoração de recepções oficiais, tanto na residência oficial do presidente da Casa quanto em suas instalações no Congresso.
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