Tensão entre PT e PMDB foi discutida na reunião entre Lula e Dilma na quarta-feira de cinzas. Mercadante saiu do encontro com a tarefa de discutir soluções com o PMDB
Irritado
por ter sido chamado de mentiroso pelo prefeito de Maricá, o petista
Washington Siqueira Quaquá, o líder da bancada na Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB), atacou o prefeito na rede social nesta quinta-feira (6).
"Não
vou perder tempo e baixar o nível com um pilantra como esse Quaquá. Ele
não é personagem de páginas políticas e sim de páginas policiais",
postou Cunha, que está em viagem a Roma e no centro da crise entre PMDB e
PT.
O líder peemedebista referiu-se às obras no Aeroporto de Maricá, município da região dos Lagos fluminense, para insinuar um comportamento “criminoso” do prefeito, mas não teceu detalhes.
O líder peemedebista referiu-se às obras no Aeroporto de Maricá, município da região dos Lagos fluminense, para insinuar um comportamento “criminoso” do prefeito, mas não teceu detalhes.
Pela irritação, Cunha
demonstrou ainda que a indisposição do PMDB na aliança para reeleger
Dilma está longe de terminar.
"Ledo engano acharem que essa discussão da aliança está restrita a problemas do Rio. A coisa é muito mais complexa", disse o líder.
Tensão
O ataque de Cunha é mais uma resposta à troca de ofensas entre petistas e peemedebistas e mais um episódio da crise envolvendo os dois principais partidos da aliança para a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
"Ledo engano acharem que essa discussão da aliança está restrita a problemas do Rio. A coisa é muito mais complexa", disse o líder.
Tensão
O ataque de Cunha é mais uma resposta à troca de ofensas entre petistas e peemedebistas e mais um episódio da crise envolvendo os dois principais partidos da aliança para a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Antes de viajar para o carnaval, Dilma conversou com o
vice-presidente Michel Temer e disse que resolveria tudo no retorno do
feriado. Já encontrou uma quarta-feira de cinzas turbulenta, com alto
grau de pressão dos peemedebistas.
Dilma
decidiu inverter a reforma, definir a parte que cabe ao PT primeiro e
deixar o PMDB para a fase final da reforma. A demora em definir a parte
do PMDB acabou acirrando ainda mais a rebelião, iniciada no PMDB da
Câmara e que acabou contaminando o partido também no Senado.
Para conter os ânimos, o Planalto já fez um levantamento de cargos, incluindo vagas em agências reguladoras que poderão ser indicados pelos aliados.
A
crise foi tema, inclusive, da reunião ente o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e a presidente Dilma no início da noite de quarta-feira,
no Palácio da Alvorada, que também tratou de detalhes da coordenação
da campanha.
Além de Dilma e Lula, participaram da reunião o chefe de
gabinete de Dilma, Giles Azevedo, que deixará o governo para trabalhar
na campanha, o futuro tesoureiro da campanha, o atual presidente do PT
de São Paulo, deputado Edinho Silva, o ex-ministro da Comunicação
Franklin Martins, o publicitário João Santana, o presidente do PT, Rui
Falcão, além do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.
De
um lado petistas acusam o PMDB de chantagem para conseguir mais cargos
na reforma ministerial.
De outro, peemedebistas reclamam do tratamento
dispensado pelo PT e pela própria presidente e ameaçam antecipar a
convenção do partido para retirar o apoio à Dilma.
Para conter os ânimos, o Planalto já fez um levantamento de cargos, incluindo vagas em agências reguladoras que poderão ser indicados pelos aliados.
O ministro Mercadante saiu do encontro com a tarefa de
conversar ainda nesta quinta-feira com o presidente do PMDB, Valdir
Raupp e apresentar as propostas para resolver o problema.
06 de março de 2014
, iG
06 de março de 2014
, iG
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