quarta-feira, 2 de abril de 2014

Golpe, 50 anos.Militares prometem investigar crimes da ditadura, diz Amorim



Publicado: 1 de abril de 2014 às 18:47  Diario do Poder
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O ministro da Defesa, Celso Amorim, comunicou nesta terça-feira, 1º de abril, à Comissão Nacional da Verdade que as Forças Armadas aceitaram abrir sindicância para apurar mortes e torturas em dependências militares no tempo da ditadura (1964-1985). Não foi desta vez, porém, que Amorim respondeu ao apelo do grupo para abrir os arquivos dos centros de inteligência relativos às violações de direitos humanos no período do regime miliar.


Desde que foi criada em maio de 2012, a comissão tenta ter acesso aos documentos oficiais sobre os mortos pela ditadura, especialmente os fuzilados nas prisões do regime. No último dia 18 de fevereiro, a comissão decidiu mudar a estratégia e repartir com as Forças Armadas a responsabilidade por uma investigação fragilizada pela falta de documentos. O grupo, então, enviou pedido ao ministro Celso Amorim para que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica abrissem por conta própria sindicâncias para apurar o que ocorreu em suas unidades.


As sindicâncias e investigações internas abertas nos anos 1980 e 1990 pelas Forças Armadas para investigar crimes da ditadura resultaram em relatórios incompletos, que não apontavam autoria das mortes e torturas nem as condições em que guerrilheiros foram executados. Em 1993, a Marinha chegou a apresentar um relatório com dados sobre mortos na guerrilha do Araguaia, no começo dos anos 1970, no Sul do Pará.


As sindicâncias abertas agora pelas Forças Armadas se limitam aos crimes ocorridos em sete dependências militares no Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Minas Gerais. Ficam de fora dessas investigações unidades já desativadas da região do Araguaia, no Pará, que serviram de prisão ou local de execução de 41 guerrilheiros comunistas.


A guerrilha no Araguaia foi o movimento armado mais estruturado do período da ditadura. A investigação sobre as execuções dos seus integrantes pelo Exército não é uma prioridade da Comissão Nacional da Verdade.




  • Iwaloo Franco ·  
    Sou favorável à derrubada da Lei de Anistia contanto que os ex-terroristas sejam enviados para a cadeia por todos os crimes que cometeram durante o regime militar.

    • Paulo Coimbra FL ·
      Correto se é pra investigar vamos investigar também a guerrilha eles também mataram

  • Paulo De Vasconcelos Gonçalves · 
    Primeiramente devem começar pela morte do soldado Mário Kosel Filho.PT saudações.

  • Joaquim Sena Maia
    Ora, não dá para entender.! Os comandantes militares não estão subordinados ao Ministro da Defesa e à Presidência da República? O que está faltando para que essas duas autoridades deem simplesmente uma ordem para que os arquivos dos órgãos militares de inteligência sejam tornados públicos? Essa atitude, ao que tudo indica, medrosa mostra três coisas: (1) os militares ainda tem muita força (2) Dilma e Celso Amorim são valentões e bravateiros mas se borram de medo na hora de tomar uma atitude que requeira coragem e (3) a democracia brasileira ainda não está tão consolidada assim.

  • Don Helder · 
    Querem anular a lei de anistia? Sim, vamos! E vamos mandar os assaltantes de banco, terroristas, assassinos e sequestradores pra cadeia! Tá valendo?

  • Antonio Gebrim · 
    Se crimes cometidos "ontem" por criminosos comuns (sem poder econômico, ou político) são arquivados por falta de provas, o que pensar do destino das investigações de crimes ocorridos há cinquenta anos, dentro do Estado ??? Só para inglês ver mesmo...

  • Francisco Noronha · 
    Talvez agora agente fique sabendo dos atos dos terroristas e sequestradores, que roubavam e matavam inocentes. Porque se é para investigar tem que ser dos dois lados. Esse PTralha travestido de ministro da Defesa não manda nada. Vamos começar pelos podres da presidANTA, que são muitos casos de roubos, planejamentos de ataques a inocentes, troca de dólares, sem citar os casos amorosos.
  • NOEL· 
    Talvez seja o momento de descrever minuciosamente qual a motivação das alegadas torturas. Os torturadores não teriam sido tão idiotas de conseguir confissões de pessoas inteiramente inocentes e que nada tinham a haver com a luta armada. O que fizeram, afinal? Estavam presos porquê?

  • Luiz Sergio Farias · 
    Agora para encobrir as falcatruas da turma dos PeTralhas só se fala em 1964 e esta besterada da lei da anistia ser revogada, na era do Lularapio se descobria a cada roubalheira um novo "poço" de petroleo, agora a imprensa petista arranja um torturador, o anti americanismo bolivariano para tirar de foco a realidade deste governo incompetente e corrupto.

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