quarta-feira, 2 de abril de 2014

Valentões tentam briga desigual e o inesperado acontece… e como isso pode ser útil para entender a sedução do esquerdismo?






Older student bullying and taking money from younger student


O vídeo que podemos ver acima deste post possui três perfis de atores básicos: um garoto mais fraco, dois marmanjos que praticam bullying contra o primeiro, e um brutamontes maior que os dois anteriores, acabando com a festa e salvando o garoto mais fraco.


Embora o conteúdo dos 22 segundos da cena seja interessante por si só (pelo desfecho da cena), o mais interessante é avaliarmos as sensações evocadas pelo vídeo.


É difícil imaginar aquele que não tenha reagido com satisfação com o ocorrido, exatamente por ter visto um garoto indefeso ser salvo por alguém mais forte. Em suma, é uma cena que quase todos entendem como aquela de lavar a alma.
Nós somos biologicamente programados para nos sentirmos assim em relação aos desfavorecidos. 


Para todo aquele a ser percebido como desfavorecido, oprimido, injustiçado ou tratado com desigualdade, a reação natural do ser humano é perceber de maneira extremamente positiva aquele que surge para salvar os mais fracos.


O que uma cena de bullying que deu errado tem a ver com o esquerdismo? Absolutamente tudo.


Quando os esquerdistas resolveram criar métodos para obter poder a partir do inchaço estatal, capricharam na confecção de discursos (um mais fraudulento que o outro) de modo a serem percebidos como aqueles a protegerem os oprimidos dos opressores. 


Em suma, eles criavam conteúdo para evocarem o mesmo tipo de sensação em seus adeptos (e naquela parte da população influenciada por este discurso) que muitos tem em relação a este vídeo.


Por essa ótica, o esquerdismo não é uma forma de ver a política, mas um recurso psicológico desonesto usado por pessoas ávidas por poder para enganar incautos.


Se relembrarmos o que diz David Horowitz no sexto (e último) princípio da arte da guerra política, devemos saber que a “vitória está do lado do povo”. Quer dizer, devemos reconhecer que enquanto não falarmos para os oprimidos e os desfavorecidos, não temos um discurso político efetivo. Entretanto, se todas as vezes em que a esquerda “fala ao oprimido” está mentindo, podemos fazer o mesmo, falando ao mesmo público, mas dizendo a verdade.


E quais são os oprimidos causados pela esquerda? Pense em toda uma população que compra produtos caríssimos, por causa da alta taxação. Pense também em todos aqueles cidadãos humildes que são vítimas de criminosos violentos. Ou todos aqueles cujas crianças possuem suas vidas devastadas por uma educação de latrina (mérito de Paulo Freire e Antonio Gramsci), deixando de ter oportunidades na vida por causa disso.


De acordo com a arte da guerra política, devemos formatar nossas ideias de modo que consigamos mostrar a verdade: ninguém é mais opressor dos desfavorecidos que os esquerdistas. Enfim, devemos causar o mesmo tipo de sensação enquanto lançamos nossas propostas políticas e críticas ao esquerdismo do que aquela vista durante o vídeo.


Em síntese, aquela sensação que os esquerdistas buscam nas pessoas enquanto estão mentindo, devemos buscar enquanto falamos a verdade.

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