Fé quadrienal de pré-candidatos expõe preocupação com voto católico
Leandro Mazzini
As aparições reforçam também um fenômeno religioso que acomete políticos brasileiros – A Fé Quadrienal – e que atacou pelo menos três ilustres no feriadão.
O fenômeno surge a cada quatro anos, sempre o da eleição, e afeta em especial os que disputam o Poder Executivo. A abrangência é outro mistério: entre a Páscoa e o fim de Novembro. Depois some do corpo do hospedeiro, para reaparecer em quatro anos.
Casos mais destacados desta Páscoa foram o senador e presidente do PSDB Aécio Neves (MG), o presidente do PSB e ex-governador Eduardo Campos (PE) e o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que surgiram em missas e procissões da Igreja outrora não visitados.
Não há notícias recentes, ou até de anos atrás, que registram os três pré-candidatos nas celebrações as quais participaram na Páscoa. É uma mistura de devoção com vitrine.
Aécio e Campos são candidatos ao Planalto. Padilha, ao governo de São Paulo. O tucano apareceu na sua São João Del Rey carregando a lanterna de prata na procissão do enterro de Cristo, na Sexta da Paixão, seguido de séquito que contou com deputados estadual e federal.
Campos e Padilha, que buscam o conhecimento do poderoso eleitorado paulista, foram a missas do Santuário de Aparecida, onde milhares de fiéis de São Paulo e do Brasil puderam vê-los pessoalmente e na TV.
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