Publicado: 23 de abril de 2014 às 0:24 -Diário do Poder
No dia em que senador Aécio Neves (PSDB-MG) obteve publicamente o
apoio unânime de todos os diretórios estaduais do partido para ser o
candidato tucano à Presidência, o tucano recebeu outra boa notícia:
conseguiu garantir um palanque competitivo no Ceará. Finalmente
convenceu o ex-governador e empresário Tasso Jereissati a se candidatar
ao Senado pela legenda.
Tasso foi três vezes governador do Ceará e uma vez senador da República, mas estava afastado da vida pública desde 2010, quando seus 1,7 milhão de votos foram insuficientes para reconduzi-lo ao parlamento. Desolado, na época jurou que sua vida política terminava ali e passou a se dedicar apenas a suas empresas.
Durante reunião da executiva nacional do PSDB nesta terça-feira, 22, em Brasília, Jereissati não pareceu muito entusiasmado com a nova empreitada, mas diz que aceitou a missão como uma “obrigação”: “Não que eu não esteja animado, mas eu ainda acredito que encontrar um nome novo (para disputar o Senado pelo PSDB) era bom para o País, para o partido, para a política”, desabafou. “Mas eu sinto como uma obrigação, até por causa da vida que eu tive com meu partido e com meu Estado.
E esse compromisso, mesmo que eu já esteja enveredando para um outro tipo de vida, de projeto pessoal, tem determinados momentos que a gente não pode fugir deles, a gente tem que saber enfrentar a realidade da vida”, concluiu Jereissati.
A insistência de Aécio, que durou meses, tem motivo: precisava de um nome forte para garantir-lhe um palanque competitivo no Ceará, o terceiro maior colégio eleitoral do Nordeste, com cerca de 6 milhões de votos. A disputa pelo governo cearense está uma confusão e sem Jereissati o cenário seria trágico para Aécio. O atual governador, Cid Gomes, deve indicar um nome de seu partido, o Pros, para sua sucessão, mas exige o apoio da presidente Dilma Rousseff (PT), de quem é aliado. O senador Eunício Oliveira, do PMDB, também disputará o governo do Ceará e faz a mesma exigência à presidente, já que é igualmente integrante da base aliada nacional da petista.
A Aécio coube inventar a candidatura ao Senado para Jereissati, praticamente o único tucano ainda influente no Estado. A cabeça de chapa deve ser fechada com Roberto Pessoa, do PR, que é ex-prefeito de Maracanaú.
Argumento.
Um dos motivos decisivos para Jereissati quebrar a promessa e voltar à corrida eleitoral foi o fato de que não irá concorrer diretamente com Cid ou Ciro Gomes. A pessoas próximas, o empresário afirmou que não entraria na disputa se corresse alto risco de não ser eleito, pois não suportaria mais uma derrota em seu Estado.
Tasso foi três vezes governador do Ceará e uma vez senador da República, mas estava afastado da vida pública desde 2010, quando seus 1,7 milhão de votos foram insuficientes para reconduzi-lo ao parlamento. Desolado, na época jurou que sua vida política terminava ali e passou a se dedicar apenas a suas empresas.
Durante reunião da executiva nacional do PSDB nesta terça-feira, 22, em Brasília, Jereissati não pareceu muito entusiasmado com a nova empreitada, mas diz que aceitou a missão como uma “obrigação”: “Não que eu não esteja animado, mas eu ainda acredito que encontrar um nome novo (para disputar o Senado pelo PSDB) era bom para o País, para o partido, para a política”, desabafou. “Mas eu sinto como uma obrigação, até por causa da vida que eu tive com meu partido e com meu Estado.
E esse compromisso, mesmo que eu já esteja enveredando para um outro tipo de vida, de projeto pessoal, tem determinados momentos que a gente não pode fugir deles, a gente tem que saber enfrentar a realidade da vida”, concluiu Jereissati.
A insistência de Aécio, que durou meses, tem motivo: precisava de um nome forte para garantir-lhe um palanque competitivo no Ceará, o terceiro maior colégio eleitoral do Nordeste, com cerca de 6 milhões de votos. A disputa pelo governo cearense está uma confusão e sem Jereissati o cenário seria trágico para Aécio. O atual governador, Cid Gomes, deve indicar um nome de seu partido, o Pros, para sua sucessão, mas exige o apoio da presidente Dilma Rousseff (PT), de quem é aliado. O senador Eunício Oliveira, do PMDB, também disputará o governo do Ceará e faz a mesma exigência à presidente, já que é igualmente integrante da base aliada nacional da petista.
A Aécio coube inventar a candidatura ao Senado para Jereissati, praticamente o único tucano ainda influente no Estado. A cabeça de chapa deve ser fechada com Roberto Pessoa, do PR, que é ex-prefeito de Maracanaú.
Argumento.
Um dos motivos decisivos para Jereissati quebrar a promessa e voltar à corrida eleitoral foi o fato de que não irá concorrer diretamente com Cid ou Ciro Gomes. A pessoas próximas, o empresário afirmou que não entraria na disputa se corresse alto risco de não ser eleito, pois não suportaria mais uma derrota em seu Estado.
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