sábado, 26 de abril de 2014

Sei não, mas estou achando que falta um pouco de bom humor nos nossos “intelectuais” de direita - os esquerdopatas são casos perdidos.



Um artigo irônico e bem humorado de Luiz Felipe Pondé, publicado na Folha, anda causando um certo alvoroço pelaí porque a moçada resolveu levar a sério, como se tivesse cabimento uma suposta dificuldade dos jovens direitistas “pegarem mulher” ser coisa séria.
Luciano Henrique, por exemplo, no seu blog Ceticismo Político, foi um deles:

“Luiz Felipe Pondé escreveu um texto que mistura tanto um lapso de ironia como um amontoado inaceitável de ingenuidade e até estupidez. O tema? O potencial de pegar mulher que discursos de direita e esquerda possuem. ‘Por uma direita festiva’ foi publicado em 21 de abril na Folha de São Paulo. O maior ponto de irritação por parte da direita se deve ao fato de Pondé usar várias falácias para dizer algo como: ‘Meu oponente ideológico pega mais mulher do que eu’.”

E segue fazendo uma análise interminável sobre as abobrinhas de Pondé no artigo, que, diga-se de passagem, é irrelevante como conteúdo, embora engraçado e agradável de ler - tanto que nem o reproduzi antes, como costumo fazer com o que Pondé escreve, no meu outro blog reservado aos artigos que considero importantes. E foi exatamente esse o objetivo do “filósofo” ao escrevê-lo, embora não tenha perdido a viagem ao dar uma cutucadas na esquerda festiva.

A título de curiosidade vai um trecho do comentário de Noemi Jaffe, da esquerda alvoroçada, doutora em literatura brasileira pela USP, em artigo também publicado na Folha: 

“O colunista acredita se valer de falas pretensamente engraçadas, que na sua cabeça reproduzem o discurso de uma esquerda pasteurizada, para novamente ridicularizar quem se preocupa com a fome na África. Seria desperdício exemplificar outras falas da suposta esquerda que o colunista, cafona e infantilmente, procura reproduzir.

Gostaria de discutir a leviandade do tratamento jocoso às ideias de ‘fazer o bem’ e ‘querer um mundo melhor’, tratadas como típicas de uma esquerda cujo maior desejo é ‘pegar mulher’. Parece que esses pensamentos nunca passariam de inocência ou demagogia disfarçada, em sua visão pretensamente schopenhauriana, machadiana ou rodrigueana de alguém cuja maturidade filosófica o levou a saber que nada nunca muda para melhor.”

Esses não têm jeito mesmo. Não sabem interpretar nem letra de funk. 

Quem quiser ler o artigo em discussão, “Por uma direita festiva”, é só clicar.

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