O GLOBO - 09/05
Quem é capaz de impedir a reeleição da presidente Dilma? E a
continuidade do PT no poder? A resposta a essas perguntas, pelos eleitores, vai
selar a sorte de Aécio Neves (PSDB) e de Eduardo Campos (PSB). Ontem, a vice do
socialista, Marina Silva, deu um tiro no peito do tucano. Ela declarou que
Aécio tem cheiro de derrota. Ficou a dúvida: Marina votaria no tucano no
segundo turno?
De volta ao passado?
Os gastos nas campanhas eleitorais crescem a cada pleito. No Brasil e no mundo. Não há qualquer projeção de redução desses custos. Na contramão, o STF pode tornar ilegal o financiamento pelas empresas. Em 2010, o gasto global com as campanhas no país foi de R$ 3,23 bilhões, e nada indica que haverá redução no futuro. A democracia custa caro. Os especialistas apostam no incremento do "caixa dois", caso o Supremo proíba o financiamento empresarial. No passado, já vigorou a proibição. Ela constava da Lei dos Partidos (1971) dos militares. Deu no que deu. Na democracia, a regra levou o país às CPIs do PC (1992) e dos Anões do Orçamento (1993).
“Não vamos ser tropa de choque do governo nem ponta de lança da oposição”
Eduardo Cunha
Líder do PMDB na Câmara (RJ), sobre a atuação dos deputados do partido na CPI Mista da Petrobras
Se correr o bicho pega, se ficar...
O candidato do PMDB ao governo do Ceará, senador Eunício Oliveira, pode desistir de uma aliança com o ex-governador Tasso Jereissati (PSDB). Ele teria contra si o ex-presidente Lula, o governador Cid Gomes e a presidente Dilma.
A herança
A cúpula do PMDB saiu confiante da reunião de ontem para avaliar recente pesquisa do Instituto GPP. A aprovação do governo Sérgio Cabral/Luiz Fernando Pezão subiu. Os pontos fortes da gestão são a retomada do desenvolvimento e o protagonismo político do Rio. Além das três marcas do governo: UPPs, UPAs e bilhete único.
Caiu na Rede
A vice do PSB, Marina Silva, esteve anteontem com o senador Pedro Simon (PMDB-RS). Ele disse que não vai concorrer à reeleição, mas que "por essa dupla (Eduardo Campos/Marina) eu tenho vontade e discurso para fazer campanha".
Intenção de voto e corrupção
Cientista político, especialista em pesquisas, relata que apenas 10% dos eleitores definem o voto por um julgamento moral. Mas que uma CPI, como a da Petrobras, ajuda a fazer barulho e serve de complemento ao humor dos eleitores com a situação da economia, que é percebida por eles como resultado da atuação do governo.
Aposta no social
O Pronatec 2, cujo lançamento foi anunciado ontem pela presidente Dilma, vai criar milhares de vagas em cursos profissionalizantes específicos voltados para atender as necessidades dos assentados pelo programa da reforma agrária.
Volta ao ninho
Depois de mais de três meses distante, na última quarta-feira, o candidato do PMDB ao Senado pela Bahia, Geddel Vieira Lima, foi ao gabinete do vice Michel Temer. Eles integram o mesmo grupo no partido, mas Geddel é oposição no pleito.
O GOVERNADOR CID GOMES (CE) não deu sinal verde. Seu partido, o PROS, pode não levar a cabeça do ministro Francisco Teixeira (Integração).
De volta ao passado?
Os gastos nas campanhas eleitorais crescem a cada pleito. No Brasil e no mundo. Não há qualquer projeção de redução desses custos. Na contramão, o STF pode tornar ilegal o financiamento pelas empresas. Em 2010, o gasto global com as campanhas no país foi de R$ 3,23 bilhões, e nada indica que haverá redução no futuro. A democracia custa caro. Os especialistas apostam no incremento do "caixa dois", caso o Supremo proíba o financiamento empresarial. No passado, já vigorou a proibição. Ela constava da Lei dos Partidos (1971) dos militares. Deu no que deu. Na democracia, a regra levou o país às CPIs do PC (1992) e dos Anões do Orçamento (1993).
“Não vamos ser tropa de choque do governo nem ponta de lança da oposição”
Eduardo Cunha
Líder do PMDB na Câmara (RJ), sobre a atuação dos deputados do partido na CPI Mista da Petrobras
Se correr o bicho pega, se ficar...
O candidato do PMDB ao governo do Ceará, senador Eunício Oliveira, pode desistir de uma aliança com o ex-governador Tasso Jereissati (PSDB). Ele teria contra si o ex-presidente Lula, o governador Cid Gomes e a presidente Dilma.
A herança
A cúpula do PMDB saiu confiante da reunião de ontem para avaliar recente pesquisa do Instituto GPP. A aprovação do governo Sérgio Cabral/Luiz Fernando Pezão subiu. Os pontos fortes da gestão são a retomada do desenvolvimento e o protagonismo político do Rio. Além das três marcas do governo: UPPs, UPAs e bilhete único.
Caiu na Rede
A vice do PSB, Marina Silva, esteve anteontem com o senador Pedro Simon (PMDB-RS). Ele disse que não vai concorrer à reeleição, mas que "por essa dupla (Eduardo Campos/Marina) eu tenho vontade e discurso para fazer campanha".
Intenção de voto e corrupção
Cientista político, especialista em pesquisas, relata que apenas 10% dos eleitores definem o voto por um julgamento moral. Mas que uma CPI, como a da Petrobras, ajuda a fazer barulho e serve de complemento ao humor dos eleitores com a situação da economia, que é percebida por eles como resultado da atuação do governo.
Aposta no social
O Pronatec 2, cujo lançamento foi anunciado ontem pela presidente Dilma, vai criar milhares de vagas em cursos profissionalizantes específicos voltados para atender as necessidades dos assentados pelo programa da reforma agrária.
Volta ao ninho
Depois de mais de três meses distante, na última quarta-feira, o candidato do PMDB ao Senado pela Bahia, Geddel Vieira Lima, foi ao gabinete do vice Michel Temer. Eles integram o mesmo grupo no partido, mas Geddel é oposição no pleito.
O GOVERNADOR CID GOMES (CE) não deu sinal verde. Seu partido, o PROS, pode não levar a cabeça do ministro Francisco Teixeira (Integração).
Nenhum comentário:
Postar um comentário