sábado, 31 de maio de 2014

Família aguarda angustiada chegada de corpo de brasileira morta em Portugal

Autoridades de Portugal ainda não liberaram o traslado dos restos mortais da brasileira assassinada 
 
Publicação: 31/05/2014 06:48   Correio Braziliense

Luana e Marcos se conheceram em São Paulo e se mudaram em 2006 (Internet/Reprodução)
Luana e Marcos se conheceram em São Paulo e se mudaram em 2006


A família da dentista brasileira Luana Pinheiro Golim Camargo, 28 anos, morta a facadas em Portugal, ainda aguarda uma data para o traslado do corpo. Luana foi assassinada na quarta-feira, em Lisboa. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o consulado-geral brasileiro no país europeu está em contato com parentes da vítima e pretende trazê-la ao Brasil o quanto antes. A assessoria da pasta não soube informar se o corpo dela já havia sido liberado pelas autoridades lusitanas.

Três dias antes de ser morta, Luana teria saído de casa. O principal suspeito de ter cometido o crime é o marido dela, o brasileiro Marcos Camargo, 40 anos. A dentista estava no consultório onde trabalhava e, logo após atender uma paciente, foi surpreendida pela presença de Marcos, que a trancou dentro do local. Lá, ele desferiu pelo menos cinco golpes contra o peito e os braços da mulher. 
A mulher chegou a ser socorrida por uma ambulância e paramédicos tentaram reanimá-la de uma parada cardiorrespiratória, mas ela chegou morta ao hospital. A polícia portuguesa encontrou Marcos em um bar, tomando café, horas depois do assassinato.

Ainda na quarta, Camargo teve a prisão preventiva decretada, conforme informou a Procuradoria-Geral portuguesa à Agência Lusa. Ele já prestou o primeiro depoimento à polícia. “O crime mostra-se agravado, tendo em conta as circunstâncias de especial perversidade, a relação conjugal entre ambos, a crueldade com que foi praticado com o uso de uma faca, o aproveitamento da fragilidade da vítima, sua mulher, e os motivos passionais determinantes dessa atuação criminosa”, informa nota da procuradoria. 
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, como o crime foi cometido em Portugal, Marcelo está sujeito às leis daquele país. Caso seja condenado, por exemplo, cumprirá a pena lá.



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