Integrantes do Palácio do Planalto ficaram contrariados com a declaração do ex-jogador Ronaldo de que se sente “envergonhado” com os atrasos
para as obras na Copa. O núcleo político do governo Dilma Rousseff
decidiu não reagir publicamente às críticas por enquanto, mas,
reservadamente, vários ministros dizem que o ataque faz parte de
um “jogo eleitoral”.
Em abril, Ronaldo publicou no Instagram uma foto em que assistia a um jogo pela TV ao lado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), referindo-se ao tucano como “grande amigo e futuro presidente do Brasil”. Em janeiro, o ex-jogador havia participado de uma ação de mídia em que conversou com Dilma, pelo Twitter, para promover a competição
Aliados da presidente foram surpreendidos pela entrevista de Ronaldo. Dizem que o ex-jogador, que é membro do conselho de administração do Comitê Organizador Local (COL) da Copa, costumava defender os investimentos públicos relacionados à competição e nunca havia criticado o governo no tom da declaração dada na sexta-feira.
Petistas apontam que, em entrevista à revista Istoé publicada em janeiro, Ronaldo havia minimizado os atrasos de obras de mobilidade urbana e infraestrutura.
“Tratando-se de Brasil, já é um grande legado ter começado um monte de obra, mesmo que algumas terminem só no fim do ano. (…) O brasileiro tem mania de botar para baixo as nossas coisas. No mundo inteiro há atrasos.”
O ex-atacante da seleção brasileira será sabatinado pela Folha na próxima quinta-feira (29), às 16h, no Teatro Folha.
Em abril, Ronaldo publicou no Instagram uma foto em que assistia a um jogo pela TV ao lado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), referindo-se ao tucano como “grande amigo e futuro presidente do Brasil”. Em janeiro, o ex-jogador havia participado de uma ação de mídia em que conversou com Dilma, pelo Twitter, para promover a competição
Aliados da presidente foram surpreendidos pela entrevista de Ronaldo. Dizem que o ex-jogador, que é membro do conselho de administração do Comitê Organizador Local (COL) da Copa, costumava defender os investimentos públicos relacionados à competição e nunca havia criticado o governo no tom da declaração dada na sexta-feira.
Petistas apontam que, em entrevista à revista Istoé publicada em janeiro, Ronaldo havia minimizado os atrasos de obras de mobilidade urbana e infraestrutura.
“Tratando-se de Brasil, já é um grande legado ter começado um monte de obra, mesmo que algumas terminem só no fim do ano. (…) O brasileiro tem mania de botar para baixo as nossas coisas. No mundo inteiro há atrasos.”
O ex-atacante da seleção brasileira será sabatinado pela Folha na próxima quinta-feira (29), às 16h, no Teatro Folha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário